segunda-feira, 25 de maio de 2009

JESUS - UM GRANDE AMOR NA AURA DO PLANETA




Poucos são os que conhecem a si mesmos.
E, muito menos, os que abraçam o mundo sem pré-conceitos.
O amor não vê raça, sexo ou fronteiras.
Nada julga. Jamais se exaspera.
É paciente e sereno, pois sabe o tempo de despertar de cada um.
Ele está em cada coração e é a grande riqueza espiritual do Ser.
Por mais que alguns tentem distorcê-lo, ele não cede aos caprichos humanos.
Ele conhece todos os motivos e age baseado na verdade.

* * *

Jesus ensinou muitas coisas aos homens, mas bem poucos o entenderam.
Ele falava ao coração e eles tentavam entendê-lo só com a mente.
Ele falava de um Grande Amor, mas eles só queriam emoções fugazes e jogos de politicagem e engodos variados.
Ele sabia, mas não se importava, pois enxergava além dos convencionalismos sociais.
Ele sabia o tempo certo do despertar de cada um!
Ele conhecia o poder de transformação do amor.
E Ele sabia que existem muitas vidas, cada uma com suas lições e aprendizados.
Por isso, Ele ensinava as coisas do espírito aos homens...
Mesmo que eles não estivessem prontos para o entendimento.
Ele precisava semear!
Sim, precisava semear o Grande Amor que Ele trouxera do Céu.
Seu coração transbordava de luz e Ele era um sol de amor.
A luz estava ali, mas eles estavam cegos.
Suas palavras tinham o fogo do espírito, mas eles estavam surdos.
O amor estava na Terra, mas eles não deixaram que Ele entrasse em seus corações.
Ele sabia como era difícil semear no deserto deles.
Mas o Seu coração transbordava, e Ele os compreendia, mais do que eles percebiam.
E, assim como desceu entre os homens, Ele voltou ao Céu.
Mas deixou um Grande Amor vibrando na Terra.
Suas palavras e Suas energias ficaram gravadas na aura do planeta.
Os Seus pensamentos generosos ainda gravitam na atmosfera que envolve o orbe.
E felizes são os que sentem Sua presença no próprio coração.
Sim, mesmo em meio às provas do mundo, eles sentem um Grande Amor guiando-os...
E isso é algo que não se explica, só se sente... Em espírito e verdade.

P.S.: "Há uma luz que brilha mais
Do que bilhões de sóis juntos.
É a essência da alma.
Essa é a luz que mora no coração."

Jesus, valeu!

Com amor e gratidão.
Paz e Luz.

- Wagner Borges - sujeito com qualidades e defeitos; espiritualista que não segue nenhuma doutrina criada pelos homens da Terra, sejam elas ocidentais ou orientais; e que sabe o valor de um Grande Amor inspirando um pequeno coração.

TRANSFORMAÇÃO DA HUMANIDADE!


Este texto abaixo,é para mim um dos melhores de Allan Kardec!Penso que todos nós espíritas(ou não) deveriamos refletir muito sobre ele,para que possamos vivenciar os verdadeiros preceitos da Doutrina,que não é só de consolação,mas sim de transformação!



"350. Se o Espiritismo, conforme foi anunciado, tem que determinar a transformação
da Humanidade, claro é que esse efeito ele só poderá produzir melhorando as
massas, o que se verificará gradualmente, pouco a pouco, em conseqüência do
aperfeiçoamento dos indivíduos. Que importa crer na existência dos Espíritos, se
essa crença não faz que aquele que a tem se torne melhor, mais benigno e indulgente
para com os seus semelhantes, mais humilde e paciente na adversidade? De que
serve ao avarento ser espírita, se continua avarento; ao orgulhoso, se se conserva
cheio de si; ao invejoso, se permanece dominado pela inveja? Assim, poderiam
todos os homens acreditar nas manifestações dos Espíritos e a Humanidade ficar
estacionária. Tais, porém, não são os desígnios de Deus. Para o objetivo
providencial, portanto, é que devem tender todas as Sociedades espíritas sérias,
grupando todos os que se achem animados dos mesmos sentimentos. Então, haverá
união entre elas, simpatia, fraternidade, em vez de vão e pueril antagonismo, nascido
do amor próprio,mais de palavras do que de fatos; então, elas serão fortes e
poderosas, porque assentarão em inabalável alicerce: o bem para todos; então, serão
respeitadas e imporão silêncio à zombaria tola, porque falarão em nome da moral
evangélica, que todos respeitam.
Essa a estrada pela qual temos procurado com esforço fazer que o
Espiritismo enverede. A bandeira que desfraldamos bem alto é a do Espiritismo
cristão e humanitário, em torno da qual já temos a ventura de ver, em todas as partes
do globo, congregados tantos homens, por compreenderem que aí é que está a
âncora de salvação, a salvaguarda da ordem pública, o sinal de uma era nova para a
Humanidade.
Convidamos, pois, todas as Sociedades espíritas a colaborar nessa grande
obra. Que de um extremo ao outro do mundo elas se estendam fraternalmente as
mãos e eis que terão colhido o mal em inextricáveis malhas."

(texto retirado do Livro dos Médiuns de Allan Kardec , segunda parte cap.29)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

AVAREZA



“Aquele que acumula sem cessar, e sem beneficiar ninguém, terá uma desculpa válida ao dizer que ajunta para deixar aos herdeiros?
- É um compromisso com a consciência má.”

(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos.
Livro Terceiro. Capítulo XII.
Perfeição Moral. Pergunta 900,)

“Rico, dá do que te sobra; faze mais; dá um pouco do que te é necessário, porquanto o de que necessitas ainda é supérfluo, mas dá com sabedoria.”

(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo XVI.
Não se Pode Servir a Deus e a Mamom.
Emprego da Riqueza – Cheverus.)

A avareza diz respeito igualmente ao apego específico ao dinheiro e aos objetos materiais que possuímos. O homem avaro é o egoísta que nega o auxílio pecuniário a quem lhe bate à porta, desprezando as oportunidades de servir, e até mesmo de ouvir quem lhe venha pedir socorro.
O avaro centraliza sua preocupação na aquisição do dinheiro ou nas diversas formas de enriquecimento. Para ele, o objetivo principal da existência é o dinheiro e o que lhe proporciona para usufruto.
A atmosfera vibratória é certamente obscura, densa. Ele tem grande dificuldade em sentir a inspiração que vem de mais alto, em captar sugestões mais nobres com relação ao seu proceder.
É exatamente a eles que a ironia do destino causa os maiores impactos quando a desventura os atinge. A queda é grande e o sofrimento, profundo, pois retira o que lhes é mais valioso: o dinheiro. Guardamos, em diferentes gradações, as manifestações de avareza, que também se refletem nas nossas preocupações diárias, com maior ou menor intensidade. A importância que damos aos nossos pertencer e as inquietações que tantas vezes nos desequilibram, pelo fato de termos perdido esse ou aquele objeto de maior estima, representam nosso apego a ales.
O zelo demasiado quando relutamos em emprestar algumas das nossas quinquilharias, com receio de perdê-las ou desgastá-las, é igualmente uma forma de avareza, como também um aspecto do ciúme.
A mania de guardar por tempo indeterminado, até mesmo sem usar, jóias, roupas ou outros pertences pessoais, reagindo em dar a alguém que mais necessite, sem justificativas, caracteriza também o avaro. Nenhum benefício real, dentro dos valores eternos que os Aprendizes do Evangelho já conheceram, pode resultar da avareza e, por isso mesmo, precisa ser identificada e combatida.
Como exemplo de desprendimento dos valores materiais, lembremos um episódio da vida do estimado benfeitor espiritual, Dr. Bezerra de Menezes. Certo dia, ao consultar em seu gabinete médico uma senhora de parcas posses, entregando-lhe o receituário, ouviu suas lamentações, pois ela não contava com numerário suficiente para a compra dos remédios. Então o magnânimo médico, não encontrando em seus bolsos o correspondente em moeda corrente, entregou à senhora o seu anel de formatura, para que com ele obtivesse dinheiro que lhe permitisse medicar a criança doente que trazia no colo.

tEXTO RETIRADO DO LIVRO:mANUAL PRÁTICO DO ESPÍRITA DE NEY PRIETO PEREZ

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O DIA E A NOITE!


Lendo o livro Os Mensageiros de André Luiz me chamou a atenção este pequeno trecho,onde ele faz uma comparação muito interessante sobre o dia e a noite com uma página do livro de nossas vidas!

"- O dia e a noite constituem,para o homem,uma folha do livro da vida.A maior parte das vezes,a criatura escreve sozinha a página diária,com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios,nas palavras,nos pensamentos,intenções e atos,e no verso,isto é,na reflexão noturna,ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências,quando o Senhor no-lo permiti."(os Mensageiros pag.254)
Neste texto ele nos mostra a importante colaboração que recebemos de nossos instrutores espirituais,quando estamos desprendidos do corpo físico,pelo efeito do sono.Confirma o grande auxílio que recebemos durante o sono,para podermos retificar aos poucos o nosso interior.Nunca estamos desamparados,basta que estejamos conscientes da importância da nossa reforma íntima,que seremos auxiliados sempre.Recebendo,onde quer que estejamos,orientações que nos ajudarão no nosso auto-conhecimento e iluminação interior.

QUEM VOCÊ É,MARIA OU MARTA?


A Síndrome de Marta

RICHARD SIMONETTI
Lucas, 10: 38-42.
A perto de três quilômetros de Jerusalém, na estrada de Jericó, existe,
ainda hoje, a cidade de Betânia, cenário de algumas passagens evangélicas.
Ali, segundo Lucas (24:50), Jesus ter-se-ia despedido dos discípulos, retornando
à Espiritualidade, após conviver com eles durante quarenta dias, materializado.
Em suas andanças, sempre que ia a Jerusalém, Jesus visitava, em Betânia,
os irmãos Lázaro, Marta e Maria, seus amigos.
Lázaro protagonizaria o famoso episódio da suposta ressurreição, quando
Jesus o retirou do túmulo. É o evangelista João quem informa que os irmãos moravam
no lugarejo (11:1).
Numa de suas visitas, o Mestre conversava com os discípulos.
Maria conservava-se aos seus pés, ouvindo atentamente, embevecida
com sua palavra mansa e envolvente.
A presença de Jesus em sua casa constituía maravilhosa oportunidade de
edificação, que sua alma sensível não desejava perder.
l
Marta, atarefada e nervosa, ia e vinha, no desenvolvimento de rotineiras
tarefas domésticas, que podiam ficar para depois, incapaz de aproveitar o glorioso
momento.
Imaginemos uma família recebendo a visita de Chico Xavier. Reúnem-se
todos ao redor do grande médium, menos a dona da casa.
– Não posso! É dia de faxina...
Era mais ou menos isso que Marta fazia.
Exasperava-se com a irmã. Inaceitável que estivesse a negligenciar as tarefas
do lar.
Em dado instante, não se conteve.
Aproximou-se e reclamou, numa atitude indelicada, bem própria de quem
fala o que pensa, sem pensar no que fala:
– Senhor, não te importas que minha irmã me deixe só no serviço? Diz-lhe,
pois, que me ajude.
Podemos imaginar o constrangimento dos presentes, ante aquela manifestação
intempestiva.
Mas, exercitando o dom maravilhoso de converter as situações mais delicadas
e difíceis em ensejo para transmitir valiosas lições, Jesus fitou compassivo
a impertinente hospedeira e respondeu, delicadamente:
– Marta, Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. No entanto,
uma só é necessária... Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será
tirada.
l
Variados problemas de relacionamento que enfrentamos nascem do excessivo
envolvimento com situações transitórias, a exacerbada preocupação com
a vida material.
11
Justo e meritório o cuidado da dona-de-casa com a limpeza e a ordem, no
lar. Mas, se ultrapassa os limites do razoável, conturba-se o ambiente.
Ralha com a doméstica, porque não passou aspirador de pó num cantinho
da sala...
Discute com o marido, porque não pendurou a toalha de banho...
Irrita-se com os filhos porque seus quartos não estão em ordem...
Fica uma fera quando não lhe atendem às exigências.
Lar impecável – regime de quartel...
Os familiares podem levar na esportiva:
– O sargento está impossível!
Não raro se irritam, turvando o ambiente.
l
Algo semelhante ocorre com o chefe da casa.
Louvável seu esforço em atender à subsistência da família.
Entretanto, quando avança em demasia, além do razoável, cai na ambição,
sentimento que germina com facilidade no coração humano, adubado pelo
egoísmo.
Empenhado em seus propósitos, poderá prosperar materialmente, mas
com graves prejuízos no relacionamento com as pessoas.
Será o chefe exigente...
O pai sem tempo para os filhos...
O cônjuge distante...
O companheiro difícil, duro de engolir!
Justificará diálogos assim:
– E o marido?
– Viajou.
– E com vocês, tudo em ordem?
– Tudo ótimo.
– Algum problema?
– Nenhum! O problema viajou...
l
– Marta, Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas.
Há uma síndrome de Marta afetando multidões, pessoas excessivamente
preocupadas com a subsistência, com a compra de um automóvel, com a construção
de uma casa, com o futuro da família, com a limpeza do lar, com os negócios...
Apegam-se a situações efêmeras e bens transitórios.
Perturbam-se facilmente, desgastam-se por nada...
Vivem estressadas, neuróticas, inquietas, irritadas, abrindo campo a desajustes
físicos e psíquicos.
– No entanto, uma só é necessária... Maria escolheu a melhor parte e esta
não lhe será tirada!
Qual a melhor parte da vida?
Para responder é preciso definir o que fazemos na Terra.
Qual a finalidade da jornada humana?
12
O Espiritismo revela que estamos aqui como alunos num educandário,
convocados ao aprendizado das leis divinas. Isso envolve o aprimoramento espiritual,
a aquisição de virtudes, o desenvolvimento de nossas potencialidades criadoras.
Escolhem a melhor parte as pessoas que orientam suas ações em direção
a esses objetivos, alunos aplicados e diligentes.
Desapegam-se dos interesses do mundo.
Conscientizam-se de seus deveres diante de Deus e do próximo.
Abrem espaço em seu cérebro para os valores espirituais...
Abrem espaço em seu coração para as virtudes cristãs...
Adquirem valores imperecíveis de sabedoria e virtude, que constituirão sua
riqueza inalienável, a lhes garantir bem-estar onde estiverem, na Terra ou no
Além.
l
Condição sine qua non, indispensável ao cultivo da melhor parte:
Simplificar.
Imperioso que coloquemos acima de tudo a edificação de nossa alma,
buscando os valores mais nobres.
Sem esse esforço, estaremos simplesmente perdendo tempo, complicando
a jornada e acumulando moedas de ilusão que serão irremediavelmente confiscadas
quando a Morte conferir nossa bagagem, na alfândega do Além.
Lá chegaremos a mendigar paz, em amargos desenganos.
Importante ressaltar que a edificação de nosso espírito não só abençoará
nosso futuro, como também dará estabilidade ao nosso presente.
Buscando a melhor parte seremos capazes de conviver melhor com as
pessoas, em âmbito doméstico, social e profissional...
Buscando a melhor parte saberemos resolver problemas, enfrentar dificuldades,
superar obstáculos e atravessar os períodos difíceis, sem irritações, sem
inquietude, capazes de fazer sempre o melhor...
Menos para Marta.
Mais para Maria!
l
Em O Sermão da Montanha Jesus já destacara esse tema, recomendando-
nos que não nos preocupemos demasiadamente com a nossa vida.
Que busquemos em primeiro lugar o Reino de Deus, a se exprimir no esforço
do Bem e da Verdade, e tudo o mais nos será dado por acréscimo.
Ajuda, também, e muito, cultivar alegria.
Se formos capazes de rir um pouco de nossos temores e dúvidas, eles
tenderão a dissolver-se, evitando preocupações desajustantes.
A propósito vale lembrar um texto bem-humorado, onde o autor
(infelizmente não tenho o seu nome) explica por que não devemos nos preocupar:
Há somente duas coisas com que você deve se preocupar:
Ou terá sucesso ou será malsucedido.
Se tiver sucesso, não terá com que se preocupar.
Se for malsucedido, há somente duas coisas com que se preocupar:
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Ou você manterá a saúde ou ficará doente.
Se mantiver a saúde, não terá com que se preocupar.
Se ficar doente, há somente duas coisas com que se preocupar:
Ou você sarará ou morrerá.
Se sarar, não terá com que se preocupar.
Se morrer, há somente duas coisas com que se preocupar:
Ou você irá para o céu ou irá para o inferno.
Se for para o céu, não terá com que se preocupar.
Se for para o inferno, estará tão ocupado cumprimentando velhos amigos,
que não terá tempo para se preocupar.
Lembre-se:
Preocupar-se é se pré-ocupar com algo que ainda não aconteceu.
Portanto, relaxe! l

terça-feira, 19 de maio de 2009

Ingredientes do êxito



O êxito espera por você, tanto quanto vem exaltando quantos lhe alcançaram as diretrizes.
Largue qualquer sombra do passado ao chão do tempo, qual a árvore que lança de si as folhas mortas.
Não se detenha, diante da oportunidade de servir.
Mobilize o pensamento para criar vida nova.
Melhore os próprios conhecimentos, estudando sempre.
Saliente qualidades e esqueça defeitos.
Desenvolva seus recursos de simpatia e evite qualquer impul-so de agressão.
Se você pode ajudar, em auxílio de alguém, faça isso agora.
Enriqueça seu vocabulário com boas palavras.
Aprendendo a escutar, você saberá compreender.
A melhor maneira de extinguir o mal será substituí-lo com o bem.
Destaque os outros e os outros destacarão você.
Viva o presente, agindo e servindo com fé e alegria sem afli-gir-se pelo futuro, porque, para viver amanhã, você precisará viver hoje.
Habitue-se a sorrir.
Recorde que desalento nunca auxiliou a ninguém.
Não permita que a dificuldade lhe abra porta ao desânimo, porque a dificuldade é o meio que a vida se vale para melhorar-nos em habilitação e resistência.
Ampare-se, amparando os outros.
Censura é uma fórmula das mais eficientes para complicar-se.
Abençoe a vida e todos os recursos da vida onde você estiver.
Nunca desconsidere o valor da sua dose de solidão, a fim de aproveitá-la em meditação e reajuste das próprias forças.
Observe, todo o tempo é tempo de Deus para restaurar e corrigir, começar e recomeçar.

texto retirado do livro :Respostas da Vida
André Luis- Chico Xavier

segunda-feira, 18 de maio de 2009

DEUS É PERFEITO!


Há muito tempo, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia:

-- Meu Rei, não desanime, porque Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca erra!"

Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este:

-- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo.

O servo respondeu:

-- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! Tudo que Deus faz é Perfeito.

O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses.

Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, observou furioso:

-- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo!"

E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe:

Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida:

Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu!?

O servo sorriu e disse:

-- Meu Rei, veja como Deus é perfeito, se eu não estivesse preso certamente estaria junto contigo nessa caçada, e seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum!

Recebi este texto de minha filha Carolina,muito instrutivo para reflexão sobre a nossa falta de aceitação e compreensão diante das Leis de Deus!

BANDA LARGA E MENTE ESTREITA


Banda larga e mente estreitA. Toda banda larga é inútil, se a mente for estreita. Eis a idéia veiculada numa determinada campanha publicitária nacional, que toca numa temática bastante interessante. Nos tempos de desenvolvimento tecnológico incessante e revolucionário; nos tempos da velocidade da informação, e da conectividade em tempo real com o mundo todo, é necessário pensar. Pensar se tudo isso, realmente, está sendo utilizado em favor do desenvolvimento humano, ou é apenas mais uma distração criada pela alma imatura do homem terreno. Sim, pois, se pouco ou nada nos acrescenta como Espíritos, no que diz respeito ao nosso progresso moral, ao nosso melhor comportamento, de que nos adianta?De que nos adianta ter a facilidade no acesso à informação, se não sabemos o que fazer com ela? De que adianta ficar sabendo de tantas e tantas coisas, se não sabemos selecionar o que eu quero e o que eu não quero para mim?Toda banda larga é inútil, se a mente for estreita. A mente estreita é esta que se perde em meio a tantas possibilidades, sem saber para onde ir Naufragam ao invés de navegarem na Web.Gastam seu tempo querendo saber da vida dos outros, do que aconteceu aqui ou ali, inaugurando apenas uma nova forma de voyeurismo e fofoca – apenas isso.A mente estreita lê, mas não pensa sobre o que leu, não emite opinião, apenas aceita... A mente estreita prefere o contato virtual, dos perfis raramente sinceros, do que a conversa olho no olho, sem barreiras, sem máscaras. A tecnologia está à nossa disposição para nos ajudar. É o conhecimento intelectual engendrando o progresso moral, propiciando o adiantamento do ser humano, e não sua destruição.A chamada informação nunca foi tão fácil e farta, é certo, mas será ela, por si só, suficiente? O que mudou em nós, seres humanos, as agilidades tecnológicas da nova era? Tornamo-nos melhores? Mais caridosos? Mais dispostos a nos vermos todos na Terra como irmãos?Talvez para alguns sim, os de mente larga e coração amplo.Tantas comunidades do bem na rede, tantas propostas nobres ligando pessoas em todo o mundo!Inúmeras mensagens de consolo, de esclarecimento, diariamente cruzam os ares virtuais da internet, e levam carinho e alegria a muitos lares infelizes. São muitos os exemplos de como os avanços intelectuais podem ser bem utilizados em favor do desenvolvimento humano. Sejamos nós estes de mente larga, que querem e trabalham pelo bem comum, das mais diferentes formas possíveis, e que se utilizam de mais este instrumento, para viver o amor. * * * O Universo é a condensação do amor de Deus, e somente através do amor poderá ser sentido, enquanto pela inteligência será compreendido. Conhecimento e sentimento unindo-se, harmonizam-se na sabedoria que é a conquista superior que o ser humano deverá alcançar. Busquemos a plenitude intelecto-moral, conforme tão bem acentua o nobre Codificador do Espiritismo, Allan Kardec.

Redação do Momento Espírita com citações do cap. Desenvolvimento científico, do livro Dias gloriosos, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia do médium Divaldo Franco, ed. Leal.

Este texto foi enviado por minha amiga Adriana

domingo, 17 de maio de 2009

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Piedade




“O sentimento que mais acelera o progresso, domando o egoísmo e o orgulho, dispondo a alma à fraternidade, à beneficência e ao amor do próximo, é a piedade; essa piedade que vos comove até as fibras muito íntimas, diante do sofrimento de vossos irmãos, que vos leva a estender-lhes a mão caridosa e arrancar lágrimas de simpatia.”

(Allan Kardec. O evangelho Segundo o Espiritismo.
Capítulo XII. Que a Mão Esquerda Não saiba o Que Faz a Direita.
Item 17. A Piedade – Michel.)

Esse sentimento que emana dos corações sensíveis em direção aos que estão sofrendo pode refletir em nós com maior ou menor intensidade, variando dos menores lampejos de dó às comoções mais profundas.
O que nos torna mais sensíveis ao sofrimento alheio?
Quais os meios de canalizar mais corretamente esses sentimentos, em benefício daqueles que nos tocam a compaixão?
Podemos cultivar a piedade? Com que finalidade:
Essas talvez sejam algumas indagações que faríamos nessa época de tantas tribulações e de interesses imediatistas. Pensar no problema dos outros já é difícil, que dirá sentir a dor alheia.
“A piedade é a virtude que mais vos aproxima das almas aprimoradas; é a irmã da caridade que voz conduz a Deus”. (Id. ibid.)
O sentimento, que é manifestação da alma, se amplia na medida em que nos despojamos dos interesses egocêntricos, abandonamos os apegos aos nossos pertences e nos voltamos para o bem-estar dos que estão ao nosso redor. As satisfações que nos preenchem a alma transbordam do nosso íntimo, abrangendo os semelhantes, e apenas se completam quando proporcionamos a eles algum benefício. Desponta, então, dentro de nós, a devoção, e a piedade cresce, como precursora que é da caridade, a mais sublime das virtudes.
Desse modo devemos como esforço de aprimoramento, cultivar a piedade, que acelera o nosso progresso espiritual e é indicativa do nosso amor ao próximo.
Como, então, impulsionar a piedade dentro de nós?
a) Estimulando os próprios sentimentos de compaixão para com os males alheios;
b) Dirigindo nossa atenção e nosso olhar para os que convivem conosco, analisando-lhes as preocupações e os receios;
c) Dedicando mais tempo em pensar nas aflições dos que nos cercam em vez de nos absorver nas necessidades próprias;
d) Interessando-nos pelos problemas que atormentam as criaturas sem rumo, oferecendo-lhes apoio e orientação evangélica;
e) Permitindo que o nosso coração se enterneça diante das dores e tribulações de nossos semelhantes;
f) Visitando parentes, amigos e indigentes, hospitalizados ou em reclusão, levando-lhes o bálsamo pelas expressões de carinho, restaurando-lhes a esperança e a resignação com palavras de conforto;
g) Estendendo nossas mãos, em auxílio fraterno e amparo, aos que nos comovam as fibras do coração;
h) Não sufocando jamais as emoções de pena, para com qualquer pessoa, deixando-as crescer em nós e transformando-as em resultados benéficos objetivos.
“Ao contato da desventura alheia, a alma sem dúvida experimenta um estremecimento natural e profundo, que faz vibrar todo o vosso ser e vos afeta penosamente. Mas a compensação é grande, quando conseguis devolver a coragem e a esperança a um irmão menos feliz que se comove ao aperto da mão amiga, e cujo olhar, ao mesmo tempo umedecido de emoção e reconhecimento, se volta com doçura para vós, antes de se elevar a Deus, agradecendo por lhe ter enviado um consolador, uma sustentação.” (Id.,ibid.)

Texto de Ney P.Peres Livro: Manual Pratico do Epírita

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O Elogio



Poucas coisas motivam mais as pessoas que elogios. As pessoas respondem na justa medida de nossa expectativa a respeito delas. Dizer que elas fizeram um bom trabalho faz com que se esforcem ainda mais para continuar fazendo um bom trabalho.
Quando os elogios são feitos publicamente, seus benefícios multiplicam-se. A pessoa elogiada não só se esforça mais, mas também passa a ter uma reputação positiva. Isso aumenta o valor da pessoa diante dos outros e os motiva a serem como ela.
Certa vez ouvi uma história que mostrava como isso funcionava.
Poucos meses depois de se mudar para uma pequena cidade, uma mulher reclamava a seu vizinho sobre o péssimo serviço que havia recebido de uma mercearia local. Ela sabia que seu vizinho era amigo do proprietário e esperava que ele transmitisse sua queixa.
Na visita seguinte que ela fez a mercearia o proprietário recebeu-a com um largo sorriso e disse o quanto estava feliz em vê-la novamente. Esperava que ela estivesse gostando de sua cidade e, ainda, disse que teria imenso prazer em ajudá-los a se estabelecerem. Atendeu pronta e eficientemente o pedido que ela fez. Mais tarde, a mulher relatou a miraculosa mudança para seu novo amigo.
"Suponho que você tenha dito a ele como achei ruim seu atendimento, não disse?" ela perguntou.
"Bem, não", respondeu o vizinho. "A bem da verdade, espero que não se importe - disse-lhe que você estava surpresa de ele ter conseguido montar numa cidade pequena uma das mercearias mais bem dirigidas que você já havia visto

(autor desconhecido)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ciúme




“- Inveja e ciúme! Felizes os que não conhecem esses dois vermes vorazes. Com a Inveja e o ciúme não há calma, não há repouso possível. Para aquele que sofre desses males, os objetos da sua cobiça, do seu ódio e do seu despeito se erguem diante dele como fantasmas que não o deixam em paz e o perseguem até no sono. O invejoso e o ciumento vivem num estado de febre contínua. É essa uma situação desejável? Não compreendeis que, com essas paixões, o homem cria para si mesmo suplícios voluntários, e que a terra se transforma para ele num verdadeiro inferno?”
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos.
Livro Quarto. Capítulo I. Penas e Gozos Terrenos.
Parte da resposta à pergunta 933.)

O nosso apego aos objetos e às pessoas tem, no ciúme, uma das suas formas de manifestação. O zelo demasiado, o cuidado excessivo, a valorização descabida aos nossos pertences chega às raias da preocupação, do desequilibro, do desassossego, nas reações do indisfarçável ciúme. É mesmo um estado febril de intranqüilidade, que pode nos tirar o sono muitas vezes.
O ciúme anda próximo da inveja. Ambos são expressões da cobiça, e se manifestam no nosso desejo de posse ou na nossa condição possessiva, ambiciosa, egoísta.
Quando o ciúme se refere às pessoas do nosso relacionamento, é indício da paixão, do amor ainda condicionante, dominante, restritivo, exclusivista. Ninguém em verdade pertence a outrem. Alguns pares, no entanto, podem desenvolver laços afetivos que os liguem a compromissos ou a tarefas comuns, como entre cônjuges, por exemplo, assumindo responsabilidades a dois, num desejável clima de compreensão, tolerância e respeito mútuo.
Os suplícios ou tormentos muitas vezes são criados voluntariamente, quando começamos a exigir, a cobrar do outro, o que achamos ser de sua obrigação: o ciúme impõe condições. É assim que quase sempre se origina a inconformação, o desespero, o desentendimento entre casais. Respeito e liberdade, de ambas as partes, na confiança que edifica e fortalece, aprofunda a amizade para muito além dos limites de uma paixão, tudo isso pela admiração construtiva, mútua, que estimula o bem proceder e amplia o reconhecimento dos valores individuais dos dois. Quantos ciúmes doentios não geram desconfianças e desarmonias desnecessárias?
Por que vamos, então, transformar nossa vida num verdadeiro inferno? Procuremos serenamente indagar o porquê dos nossos ciúmes. Com que sentido nos deixamos envolver por eles? Será por carência, ou por insegurança? Por apego ou desespero? Localizemos as causas do aparecimento desse fantasma que é o ciúme. Fantasma criado pela nossa imaginação, que pode estar mal informada ou até deformada, e que precisa ser realimentado com a confiança, a fé, o otimismo, a esperança, a alegria, a dedicação e o desprendimento, para sermos felizes em profundidade, gerando felicidade e bem-estar em volta de nós.

texto de Ney P.Peres do livro:Manual Prático do Espírita

domingo, 10 de maio de 2009

MAIS UMA DICA DE FILME!



Este filme vale a pena assistir ,nos faz refletir sobre vários sentimentos que nos incomodam;a culpa,o ressentimento,a falta de aceitação ,e muito mais.Nos faz ver pricipalmente que todos estamos ligados!

Sinopse (do site Interfilmes.com):"As cinco pessoas que você encontra no céu"


Eddie (o ganhador do Oscar John Voight) era um jovem que cresceu em meio a guerras, trabalho árduo e uma educação rígida. No dia em que completa 83 anos, ele sofre um acidente no parque de diversões onde trabalhou a vida inteira. Quando ele dá por si, tudo o que ele sente é que passou uma vida sem propósito, sem rumo... E o que se sucede é uma revisitação de sua vida por 5 pessoas, umas que ele conhece, outras que ele não tinha a menor idéia de quem eram, mas cujas vidas estavam de alguma forma ligadas à dele. Cada uma dessas pessoas revê com Eddie uma passagem de sua vida, resolvendo antigos mistérios, dissolvenso antigas mágoas, revivendo antigos amores.A cada experiência fica mais claro a grande importância de Eddie na vida de milhares de pessoas sem que ele se desse conta, provando que cada vida está ligada a outra de formas que muitas vezes não entendemos.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

GLÂNDULA PINEAL



Uma análise sob a ótica médica e espírita desta glândula que regula

desde o funcionamento harmônico do corpo ao processo mediúnico


No séc. XVII, Descartes ensinava que a glândula pineal ou epífise era a sede da alma. No entanto, até há pouco tempo, essa estrutura cerebral era considerada simplesmente um orgão vestigial, um resquício do fotorreceptor dorsal ou terceiro olho presente em certos vertebrados inferiores.
Conhecida das religiões orientais, ela era particularmente festejadas entre os hindus como um dos componentes dos chacras coronário, a flor de mil pétalas. Mas somente a partir de 1945, com o lançamento do livro Missionários da Luz, recebido pelo médium Chico Xavier, tivemos mais amplas revelações quanto às funções da pineal no complexo mente-corpo-espírito. Nele, o autor espiritual André Luiz, pseudônimo de respeitado médico e cientista do início do século, falecido no Rio de Janeiro, expressando-se mais na condição de repórter do que de pesquisador, explica as funções, até então desconhecidas, da pineal. "Não se trata de órgão morto, mas poderosa usina", esclarece. Essas e outras informações preciosas podem ser resumidas em cinco itens:



a) A pineal segrega hormônios psíquicos ou "unidades-força" que controlam as glândulas sexuais e todo o sistema endócrino. Na puberdade, acordam no organismo do homem as forças criadoras. Aos 14 anos, aproximadamente, deixa a ação frenadora que exercia durante o período infantil e recomeça a funcionar como fonte criadora e válvula de escapamento. A partir da adolescência promove, portanto, a recapitulação da sexualidade, faz com que a criatura examine o inventário de suas paixões vividas em outras existências, que reaparecem sob fortes impulsos. Tanto os cromossomos da bolsa seminal como os do ovário recebem sua influência direta e determinada. Desse modo, sua posição na experiência sexual é básica e absoluta; b) Preside os fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão do corpo espiritual; c) Comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade, graças à sua ligação com a mente, através de princípios eletromagnéticos do campo vital; d) Supre de energias psíquicas todos os armazéns autônomos dos órgãos; e) É a glândula da vida mental, um dos principais constituintes do centro coronário, o mais importante centro vital do psicossoma ou corpo espiritual, instalado no diencéfalo.



Como vemos, em 1945, André Luiz revelou funções extremamente especializadas e importantes da pineal na economia orgânica, não suspeitadas ainda pela pesquisa médica terrestre, e foi além, afirmando que estamos plugados a outras dimensões da vida através dela. Durante a tarefa mediúnica, a epífise torna-se extremamente luminosa. Nesse momento, entram em jogo vibrações sutilíssimas, não detectadas por aparelhos comuns. A providência divina dotou essa pequenina estrutura, semelhante a uma ervilha e com o formato de um cone, que não pesa mais de 100 mg, de uma extraordinária potencialidade laboratorial que permite traduzir estímulos psíquicos em reações de ordem somática e vice-versa, colocando o ser encarnado em permanente contato com o mundo espiritual que é eterno, primitivo, preexistente.

Sono e envelhecimento


Muitos estudos foram feitos para se determinar, no homem, quais os efeitos da luz sobre a produção de melatonina (hormônio do sono). Concluiu-se que a luz do sol ou uma forte luz artificial determina a supressão da secreção de melatonina. Normalmente, o organismo tem um padrão constante de atuação, em que há altos níveis de secreção da melatonina à noite e baixos durante o dia. A luz exerce, portanto, papel primordial na regulação do hormônio pineal e atua em ciclos de 25 ou 26 horas. Os estudos cronobiológicos de Wurtman a respeito da melatonina levaram, inclusive, à utilização da luz artificial intensa para alguns casos de depressão, com bons resultados.



O escuro influencia, portanto, elevando a taxa de produção da melatonina. É possível que, intuitivamente, o homem sempre soubesse disso, porque desde os tempos imemoriais, desde as cavernas primitivas, ele tem procurado realizar seus intercâmbios com o outro lado da vida em ambientes muito pouco iluminados.



Mas não somente a luz, também o pólo magnético da Terra tem influência direta sobre o seu funcionamento.



Foram demonstradas a variação de melatonina conforme as estações do ano e sua influência na reprodução sazonal dos animais e nos fenômenos de hibernação. No homem também está presente essa variação sazonal. Nos velhos há uma redução desse processo hormonal, mas os pesquisadores não acreditam que ela esteja relacionada com a calcificação, mas a outros fatores.



A produção máxima de melatonina é alcançada durante o sono e coincide com os períodos de maior escuridão.



Observou-se que pacientes com jet-lag têm desordens dos ritmos circadianos, com perturbação nos níveis de produção da melatonina: picos em horários anormais e falta de sincronização. Há, nesses casos, um distúrbio do sono, da concentração, da fadiga, da capacidade de concentração etc.

Sistema imunológico



Sabe-se que o sistema imunológico apresenta ritmo circadiano e sazonal no cumprimento de suas funções, o que indica que ele, provavelmente, tem a sua atividade regulada pela pineal. Já se constatou essa dependência em experiências com animais.



Do mesmo modo, verificou-se que a retirada da pineal provoca um crescimento do tecido do tumor canceroso, enquanto que a administração de melatonina produz efeito contrário. Sobretudo, no câncer de mama, parece que a secreção baixa de melatonina pode influir no seu desenvolvimento.
Tudo indica que ela também tenha um papel no estresse. Já se constatou relação direta entre níveis de produção de melatonina com fadiga e sonolência em indivíduos submetidos à constante privação do sono e de informação quanto ao período claro-escuro.
Em ratos pinealecomizados (privados de pineal) houve indução da hipertensão arterial que foi bloqueada com a administração da melatonina. É provável também a sua influência nas alterações da mielina e no glaucoma.
Há ainda relatos de influência da pineal em doenças neurológicas, como a epilepsia, doença de Parkinson, esclerose lateral aminotrófica e em distúrbios endócrinos, como a síndrome de Turner, hipogonadismo etc.

Centro das emoções

"Se pudéssemos apontar para um centro das emoções no cérebro, esse o seria o hipotálamo. Isso significa apenas que é nesse nível que os vários componentes da reação emocional são organizados em padrões definitivos", afirma Marino Jr.. De fato, o hipotálamo faz parte de um sistema complexo responsável pelo mecanismo que elabora as funções emotivas, o sistema límbico de Maclean.
André Luiz afirma que a pineal preside os fenômenos nervosos da emotividade. Já vimos que dois núcleos hipotalâmicos sofrem a sua ação direta. Cremos que é uma questão de tempo para a constatação científica dessa informação mediúnica.
Altschule (1957), Eldred et al. (1961) e outros autores têm realizado importantes estudos que demonstram a ação benéfica de extratos pineais sobre alguns esquizofrênicos.
Hartley e Smith (1973), com os resultados de seus trabalhos na Escola de Farmácia da Universidade de Bradford, Inglaterra, estão inclinados a admitir que, nos casos de esquizofrenia, a HIOMT, enzima responsável pela sintetização da melatonina, estaria agindo sobre substratos anormais, produzindo as substâncias implicadas na moléstia. Como a enzima age em um ritmo circadiano, é possível que na esquizofrenia ela trabalhe fora de fase com seu substrato, favorecendo uma transmetilação anormal. Há indícios de implicação da pineal na etimologia dessa moléstia, mas os estudos precisam avançar mais para que se chegue a uma conclusão definitiva.
André Luiz, o médico desencarnado, afirma que a pineal é a glândula mestra, aquela que tem ascendência sobre todo o sistema endócrino.

Neste artigo, citamos importantes pesquisadores que já detectaram a ação da melatonina sobre o hipotálamo, estrutura nobre considerada, até a presente, como responsável pelo sistema endócrino. Vimos também a ação gonadal desse hormônio sobre a reprodução sazonal dos animais em diversos distúrbios endócrinos.



Wurtman lembrou muito bem que nenhuma glândula foi tão exaustivamente pesquisada como a tireóide. No entanto, só muito recentemente foi detectada a tireocalciotonina, hormônio tireoideano de tão grande significado fisiológico. Com esse apontamento, ele quis ressaltar o número ainda restrito de pesquisa sobre a pineal, uma vez que elas só começaram em meados deste século, enquanto as outras glândulas endócrinas já vinham sendo alvo de investigação há muitas décadas. Na verdade, a pesquisa médica vai evoluir muito mais no próximo milênio. Não se pode esquecer que o perispírito ainda é um ilustre desconhecido e sua simples descoberta por parte da ciência oficial, com possibilidade de investigação laboratorial, contribuirá para a mudança definitiva do enfoque materialista-mecanicista em que ela está lastreada. Aliás, só se conhecerá o potencial integral da pineal com as pesquisas concominantes do psicossoma. A verdadeira usina de luz em que ela se transforma, durante o fenômeno mediúnico, segundo descrição de André Luiz, só poderá ser detectada por lentes que alcancem a quarta dimensão.



Quanto a revelação de que ela é o centro das emoções, já vimos que é ainda o hipotálamo considerado como tal. Estudando, porém, o sistema límbico e suas conexões com a habênula (epitálamo) e as inter-relações desta glândula pineal, não é difícil prever que o aprofundamento das pesquisas determinarão mais ampla participação desta última no mecanismo das emoções.



O autor espiritual relata ainda, em seus estudos, que a pineal comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade. Ele entende como forças subconscientes todo o arquivo da personalidade encarnada relativo a experiências de outras encarnações, desde a fase pré-racional até os dias presentes. Este assunto é tão amplo e importante que exigiria um outro artigo muito mais extenso do que este, inclusive com considerações psicanalíticas.



A pineal supre de energias psíquicas todos os armazéns autônomos dos órgãos. Aqui é útil lembrar que em outro livro – Evolução em Dois Mundos – André Luiz introduz o conceito de bióforos, esclarecendo que são estruturas do corpo espiritual presentes no interior da célula e com atuação marcante no seu funcionamento. Como exemplo, ele cita os mitocôndrios que acumulam energias espirituais sob a forma de grânulos e imprimem na intimidade celular a vontade do espírito. Desse modo, todos os estados mentais felizes e infelizes refletem-se sobre a economia orgânica.

Função espiritual
Finalmente, é preciso considerá-la como glândula da vida mental. Já comentamos estudos que a colocam na etiologia de doenças como esquizofrenia.
É preciso considerar também o que Philip Lansky descreve sobre a conversão da melatonina em 10-methoxyharmalan, um potente alucinógeno. Em seu artigo – Neurochemistry and the Awakening of Kundalini – Lansky enfoca o processo pelo qual se dá a transmutação de energia sexual em psíquica, procurando explicar, neuroquimicamente, a experiência vivida por Gopi Krishna em sua autobiografia. Esse é o trecho descrito por Krishna, denominado kundalini:



"Durante uma dessas intensas concentrações, eu subitamente senti uma estranha sensação na base da espinha, no lugar onde toca o assento, enquanto eu sentei de pernas cruzadas em um tapete dobrado espalhado no chão. A sensação foi tão extraordinária e prazerosa que minha atenção foi dirigida forçosamente para isso. No momento em que minha atenção foi então inesperadamente para o ponto onde foi focalizado, a sensação cessou... Quando completamente imerso, de novo experimentei a sensação, mas, desta vez, ao invés de alongar minha mente até o ponto onde eu tinha fixado, eu mantive uma rigidez de atenção para fora. A sensação de novo estendeu-se para cima, crescendo em intensidade, e eu senti a mim mesmo flutuando; mas com um grande esforço, eu mantive minha atenção centrada ao redor da lótus. De repente, eu senti uma corrente de líquido luminosa entrando em meu cérebro através da medula espinhal".



Ao buscar explicações neuroquímicas para a experiência espiritual, Lansky faz as seguintes observações: A) os conceitos tradicionais conhecidos revelam uma interação entre os centros sexuais dos chacras inferiores e os centros psíquicos localizados no cérebro, nos chacras superiores ; b) a experiência de Gopi Krishna envolve a percepção subjetiva da luz. Esse fenômeno mental poderia ser chamado de "alucinatório"; c) o chacra superior, o mais importante deles, está associado à glândula pineal.



Em seguida, Lansky faz conciderações sobre a melatonina, sobre suas funções ainda em grande parte desconhecidas, ressaltando as experiências que evidenciam o efeito inibitório sobre mamíferos, machos e fêmeas, e também o inverso, os hormônios sexuais, testosterona, estrógeno e progesterona inibindo a biossíntese da melatonina. E ressalta também o que já está muito estabelecido, que a pineal está envolvida na percepção da luz.



Nesse ponto, Lansky diz que a melatonina pode se transformar em 10-methoxyharmalan, que é um potente alucinógeno. Isso poderia explicar também as alucinações que ocorrem em diferentes desordens mentais. Como se vê, a experiência do nascimento da kundalini e de sua transformação parece envolver diretamente a pineal.



É interessante destacar também que ela permite ao homem reencarnado adaptar-se ao tempo da terceira dimensão, bem como faculta-lhe a percepção, durante o fenômeno mediúnico, do tempo em outras dimensões. O fato de que ela provê o organismo de um tempo circulante parece estar ligado à sua atividade rítmica em torno de 24 horas, que produz maior ou menor quantidade de melatonina, conforme os períodos de obscuridade e de claridade.



Na realidade, o olho humano deixa passar a informação de claro-escuro, mas só a pineal é capaz de interpretar mais amplamente os dados ambientais, inclusive aquele do pólo magnético da Terra, sob a direção da mente.



É interessante lembrarmos aqui as pesquisas da NASA sobre médiuns brasileiros do estado de Minas Gerais. Eles detectaram a aura recorde de Chico Xavier, com mais de 20 metros, e procuraram relacionar os dados sobre o magnetismo terrestre desse Estado brasileiro – os índices mais baixos do mundo – com a incidência de médiuns excepcionais. Segundo as informações espirituais, deve haver relação direta porque a pineal funciona também com base no pólo magnético da Terra. Essas três experiências, portanto, não devem ser negligenciadas pelos pesquisadores da pineal. Mas ela ainda tem a nobre missão de facultar ao homem a percepção de uma outra luz que promana do mundo espiritual em fenômeno conhecido de tempos imemoriais, o da mediunidade, capaz de impulsionar o homem para as mais amplas e definitivas conquistas.





Dra. Marlene Nobre

Presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil - AME
Este artigo e a imagem foram publicados na Revista Cristã de Espiritismo, edição especial 08.

Tags: glandula pineal, ciencia, cerebro

MINHA VIDA,NOUTRA VIDA

Há algum tempo venho querendo assistir este filme,e finalmente ontem consegui!Adorei o filme,achei um dos filmes mais completo e lógico que assisti sobre este tema.Não deixem de assistir,e também deem uma olhada nos extras,principalmente nas entrevistas;muito esclarecedoras!



Aqui neste site tem um comentário sobre o filme

PRECE DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS



Senhor fazei de mim um instrumento de vossa paz

E que eu encontre primeiro em mim, a harmoniosa aceitação de meus opostos.



Onde houver ódio, que eu leve o amor

Aceitando o ódio que possa existir em mim e compreendendo todas as faces com que o amor pode expressar



Onde houver ofensa, que eu leve o perdão

E que eu me permita ter o domínio próprio para não ofender



Onde houver discórdia, que eu leve a união

E que eu aceite a discórdia como geradora de união



Onde houver dúvidas, que eu leve a fé

Podendo, humildemente encarar minhas próprias dúvidas



Onde houver erros que eu leve a verdade

E que a “minha verdade” não seja a única, nem os erros sejam só os alheios



Onde houver desespero, que eu leve a esperança

E possa primeiro conviver com o desânimo sem me desesperar



Onde houver tristeza, que eu leve a alegria

E possa suportar a tristeza minha e dos outros, sendo alegre ainda assim



Onde houver trevas, que eu leve a luz

Após ter passado pelo “vale” e ter aprendido a suportar todos os obstáculos



Oh, Divino Mestre...

Fazei com que eu procure mais



Consolar, que ser consolado

E que eu saiba pedir e aceitar consolo quando precisar



Compreender, que ser compreendido

E me conhecer antes, para ter melhor compreensão do outro



Amar, que ser amado

Podendo me amar em princípio, para não cobrar o amor que dou



Pois...

É dando que se recebe... e sabendo receber é que se ensina a doar

É perdoando que se é perdoado... e não se perdoa o outro enquanto não há perdão em si mesmo

È morrendo que se nasce...

E é vivendo e amando a si mesmo, e o próximo e a Deus, que se perde o medo de morrer



(Autor desconhecido)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

SENSATEZ



"O ignorante afirma,o sábio duvída,o sensato reflete."

Aristóteles

Sensatez
“... Não tenta dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas dos outros. Pelo contrário, aproveita todas as ocasiões para fazer sobressair às vantagens dos outros. Não se envaidece jamais com sua sorte, nem com seus predicados pessoais, porque sabe que tudo quanto lhe foi dado pode ser retirado.
“Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe tratar-se de um depósito, do qual deverá prestar contas, e que o emprego mais prejudicial para si mesmo, que poderá lhes dar, é pô-los ao serviço da satisfação de suas paixões.”

(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Capítulo XVII. Sede Perfeitos. O Homem de bem.)

Ser sensato nas suas determinações é aquele indivíduo judicioso, que age com cautela e sabedoria. Sabedoria pressupõe conhecimento das verdades espirituais e, portanto, da importância dos fatos e ocorrências da vida como meios para nos elevar na escala da evolução espiritual. Assim, a visão desse ângulo, quando somos chamados a agir, é posição que devemos tomar, para sermos coerentes com a lei divina ou natural que a tudo preside.
É até admissível agirmos contrariamente a esse posicionamento, quando já estamos a par dos princípios doutrinários espíritas. No entanto, como somos quase sempre envolvidos pelos impulsos emocionais que antecedem nossas ações no proceder, deixamos de analisar com prudência os acontecimentos vividos e não aplicamos a sensatez no que fazemos.

De que modo podemos ser sensatos?

a) Pensando cautelosamente nas conseqüências que os nossos atos possam causar de prejudicial a outrem;
b) Evitando comentários que possam acarretar dificuldades, separações, intrigas, desentendimentos a quaisquer pessoas;
c) Afastando as oportunidades que nos induzam a cometer erros e falhas;
d) Renunciando aos desejos caprichosos de posse entre as paixões que ainda perduram em nós;
e) Pesando com reserva os próprios pensamentos, idéias ou impressões, antes de articulá-los em palavras, para não veicularmos por hipótese alguma a má informação;
f) Agindo com discrição, sem alaridos, discussões ou críticas, nas decisões que nos dizem respeito, que envolvem criaturas humanas;
g) Controlando com previdência os hábitos e costumes que possam comprometer nossa saúde física ou nosso equilíbrio emocional;
h) Indagando sempre do bom uso que estamos fazendo, com proveito geral, dos bens materiais que nos foram confiados;
i) Utilizando os talentos que judiciosamente identificamos em nós, colocando-os a serviço do bem comum, sem vaidade ou presunção, com circunspeção e modéstia.

Quem já conhece – embora pouco – a destinação espiritual do ser que nos anima o corpo, é naturalmente dirigido a pesar muito bem todos os pensamentos, palavras e atitudes, como decorrência do amadurecimento interior, cujos frutos começamos a cultivar, nos cuidados de tudo que sai de nós: criações ou obras, expressões ou gestos, conversas ou comentários, idéias ou irradiações, que a sensatez pode aprimorar dignificando-nos à condição de filhos de Deus.

texto de Ney P. Perez Manual Prático do Espírita

"O ignorante afirma,o sábio duvída,o sensato reflete."

Aristóteles

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Auto Educação




Conta-se que Licurgo foi convidado a falar sobre a educação. O grande legislador de Esparta aceitou, mas pediu um ano para preparar o material que iria apresentar,

Por que um homem tão sábio ocuparia tanto tempo para compor simples exposição de idéias?

Exigência aceita, prazo cumprido, ei-lo diante da multidão que compareceu para ouvir-lhe os conceitos. Trazia duas gaiolas. Numa estavam dois cães; duas lebres na outra.

Sem nada dizer, tirou um animal de cada gaiola, soltando-os. Em instantes o cão estraçalhou a lebre.

Libertou em seguida os restantes. O público estremeceu, antevendo nova cena de sangue.

Surpresa: o cão aproximou-se da lebre e brincou com ela. Esta correspondeu, sem nenhum temor, às suas iniciativas.

- Aí está, senhores - esclareceu Licurgo - por que pedi prazo tão extenso, preparando esses animais. O melhor discurso é o exemplo. O que mostrei exemplifica o que pode a educação, que opera até mesmo o prodígio de promover a confraternização de dois seres visceral e instintivamente inimigos.





Harmonizar o cão e a lebre para uma convivência pacífica demandou doze meses.

Quanto tempo levará o espírito humano para harmonizar-se com a Vida?

Milênios, sem dúvida, mesmo porque o homem terrestre vive o estágio do sonambulismo existencial, alheio às questões fundamentais: quem é? de onde veio? o que faz no Mundo? para onde vai?

Enredado na rotina, acomoda-se em perturbador imobilismo, gerando freqüentes impasses evolutivos - um estacionamento na indiferença, prisioneiro de suas mazelas.



Por isso a reencarnação é tão importante.

A bênção do recomeço, sem lembranças do passado, ajudando o Espírito a eliminar paixões e fixações que precipitaram seus desvios.



Licurgo exemplificou com competência o que pode a educação.

Pais educam seus filhos com a simples consciência de que é preciso exemplificar.

Tudo o que é virtuoso, bom, justo, honesto, verdadeiro, podemos ensinar-lhes com o simples empenho de guardar comportamento compatível.



Com a Doutrina Espírita aprendemos que as misérias humanas sustentam-se no egoísmo humano. É ele que gera os desníveis sociais, as castas, a exploração do homem pelo homem, os comprometimentos com o vício e o crime.



Deus trabalha incessantemente pela melhoria das condições de vida na Terra e envia seus mensageiros com a tarefa de nos explicar que é preciso combater o egoísmo.

Essa idéia fundamental está presente nos dez Mandamentos recebidos por Moisés, quando explica o que não devemos fazer - não roubar, não matar, não mentir, não cobiçar, não adulterar - nada que leve prejuízo a alguém...

Ressurge nos ensinamentos de Jesus, exaltando o amor e explicando que é preciso fazer ao semelhante o bem que gostaríamos de receber dele...



Como colaborar com o Criador na redentora cruzada antiegoísmo?

Da mesma forma que os pais devem ensinar seus filhos: exemplificando.



Como modificar o mundo?

Modificando a nós mesmos.





Jesus disse:

O Reino de Deus está dentro de vós.



Esta observação do Mestre deixa bem claro que esse Reino somente se estenderá sobre o Mundo na medida em que se instale nos corações humanos.

É necessário então estar consciente da necessidade de uma Reforma Interior.







A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura

de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas

humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.



Sem educação espiritual não chegamos a paz.





Referências bibliográficas:



Richard Simonetti – Espiritismo, uma nova era

Richard Simonetti – Viver em plenitude

Texto retirado do site www.spiritismo.de

domingo, 3 de maio de 2009

Sepulcros abertos



“A sua garganta é um sepulcro aberto.”
Paulo (Romanos, 3:13)
Reportandose
aos espíritos transviados da luz, asseverou Paulo que têm a
garganta semelhante a sepulcro aberto e, nessa imagem, podemos emoldurar muitos
companheiros, quando se afastam da Estrada Real do Evangelho para os trilhos
escabrosos do personalismo delinqüente.
Logo se instalam no império escuro do "eu", olvidando as obrigações que
nos situam no Reino Divino da Universalidade, transfigura .se lhes
a garganta em
verdadeiro túmulo descerrado. Deixam escapar todo o fel envenenado que lhes
transborda do íntimo, à maneira dum vaso de lodo, e passam a sintonizar,
exclusivamente, com os males que ainda apoquentam vizinhos, amigos e
companheiros.
Enxergam apenas os defeitos, os pontos frágeis e as zonas enfermiças das
pessoas de boavontade
que lhes partilham a marcha.
Tecem longos comentários no exame de úlceras alheias, ao invés de curá-las.
Eliminam precioso tempo em palestras compridas e ferinas, enegrecendo
as intenções dos outros.
Sobrecarregam a imaginação de quadros deprimentes, nos domínios da
suspeita e da intemperança mental.
Sobretudo, queixam-se
de tudo e de todos.
Projetam emanações entorpecentes de má fé,
estendendo o desânimo e a
desconfiança contra a prosperidade da santificação, por onde passam, crestando as
flores da esperança e aniquilando os frutos imaturos da caridade.
Semelhantes aprendizes, profundamente desventurados pela conduta a que
se acolhem, afiguram .se nos,
de fato, sepulcros abertos...
Exalam ruínas e tóxicos de morte.
Quando te desviares, pois, para o resvaladiço terreno das lamentações e das
acusações, quase sempre indébitas, reconsidera os teus passos espirituais e recorda
que a nossa garganta deve ser consagrada ao bem, pois só assim se expressará, por
ela, o verbo sublime do Senhor.

texto retirado do livro Fonte Viva -Chico Xavier

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Vaidade




“O homem, pois, em grande número de casos, é o causador de seus próprios infortúnios; mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade, acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua incúria.”

(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Capítulo V. Bem-aventurados os Aflitos.
Causas Atuais das Aflições.)

A vaidade é decorrente do orgulho, e dele anda próxima. Destacamos adiante as suas facetas mais comuns:

a) Apresentação pessoal exuberante (no vestir, nos adornos usados, nos gestos afetados, no falar demasiado);
b) Evidência de qualidades intelectuais, não poupando referências à própria pessoa, ou a algo que realiza;
c) Esforço em realçar dotes físicos, culturais ou sociais com notória antipatia provocada pelos demais;
d) Intolerância para com aqueles cuja condição social ou intelectual é mais humilde, não evitando a eles referências desairosas;
e) Aspiração a cargos ou posições de destaque que acentuem as referências respeitosas ou elogiosas à sua pessoa;
f) Não reconhecimento de sua própria culpabilidade nas situações de descontentamento diante de infortúnios por que passa;
g) Obstrução mental na capacidade de se auto-analisar, não aceitando suas possíveis falhas ou erros, culpando vagamente a sorte, a infelicidade imerecida, o azar.

A vaidade, sorrateiramente, está quase sempre presente dentro de nós, dela os espíritos inferiores se servem para abrir caminhos às perturbações entre os próprios amigos e familiares. É muito sutil a manifestação da vaidade no nosso íntimo e não é pequeno o esforço que devemos desenvolver na vigilância, para não sermos vítimas daquelas influências que encontram apoio nesse nosso defeito. De alguma forma e de variada intensidade, contamos todos com uma parcela de vaidade, que pode estar se manifestando nas nossas motivações de algo a realizar, o que é certamente válido, até certo ponto. O perigo, no entanto, reside nos excessos e no desconhecimento das fronteiras entre os impulsos de idealismo, por amor a uma causa nobre, e os ímpetos de destaque pessoal, característicos da vaidade.
A vaidade, nas suas formas de apresentação, quer pela postura física, gestos estudados, retórica no falar, atitudes intempestivas, reações arrogantes refletem, quase sempre, uma deformação de colocação do indivíduo, face aos valores pessoais que a sociedade estabeleceu. Isto é, a aparência, os gestos, o palavreado, quanto mais artificiais e exuberantes, mais chamam a atenção, e isso agrada o intérprete, satisfaz a sua necessidade pessoal de ser observado, comentado, “badalado”. No íntimo, o protagonista reflete, naquela aparência toda, grande insegurança e acentuada carência de afeto que nele residem, oriundas de muitos fatores desencadeados na infância e na adolescência. Fixações de imagens que, quando criança, identificou em algumas pessoas aparentemente felizes, bem sucedidas, comentadas, admiradas, cujos gestos e maneiras de apresentação foram tomados como modelo a seguir.
O vaidoso o é, muitas vezes, sem perceber, e vive desempenhando um personagem que escolheu. No seu íntimo é sempre bem diferente daquele que aparenta, e, de alguma forma, essa dualidade lhe causa conflitos, pois sofre com tudo isso, sente necessidade de encontrar-se a si mesmo, embora às vezes sem saber como.
O mais prejudicial nisso tudo é que as fixações mentais nos personagens selecionados podem estabelecer e conduzir a enormes bloqueios do sentimento, levando as criaturas a assumirem um caráter endurecido, insensível, de atitudes frias e grosseiras. O Aprendiz do Evangelho terá aí um extraordinário campo de reflexão, de análise tranqüila, para aprofundar-se até as raízes que geram aquelas deformações, ao mesmo tempo em que precisa identificar suas características autênticas, o seu verdadeiro modo de ser, para então despir a roupagem teatral que utilizava e colocar-se amadurecidamente, assumindo todo o seu íntimo, com disposição de melhorar sempre.