terça-feira, 8 de maio de 2012


COMO ORAVA GANDHI

Senhor…
Ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes
E a não dizer mentiras para ganhar os aplausos dos fracos.
Se me dás fortunas, não me tires a razão
Se me dás sucesso, não me tires a humildade
Se me dás humildade, não me tires a dignidade.
Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda
Não me deixes acusar o outro, traindo os demais
Apenas por não pensarem igual a mim.
Ensina-me a amar os outros como a mim mesmo
Não deixes que me torne orgulhoso se triunfo
Nem cair em desespero se fracasso
Mas recorda-me que o fracasso
É a experiência que precede ao triunfo.
Ensina-me que perdoar é sinal de grandeza
E que vingança é sinal de baixeza.
Se não me deres o êxito
Dá-me forças para aprender com o fracasso.
Se eu ofender às pessoas
Dá-me coragem para desculpar-me
E se as pessoas me ofenderem
Dá-me a grandeza para perdoá-las.
Senhor, se eu me esquecer de Ti,
Nunca se esqueça de mim.

Mahtma Gadhi

quarta-feira, 25 de abril de 2012


Poema de Gratidão. 

(Divaldo Franco costuma encerrar suas conferências declamando este poema.)
Muito obrigado Senhor!
Muito obrigado pelo que me deste e pelo que me dás.
Pelo pão, pela vida, pelo ar, pela paz.

Muito obrigado pela beleza que os meus olhos vêem no altar da natureza.
Olhos que fitam o céu, a terra e o mar;
Que acompanham a ave ligeira que corre fagueira pelo céu de anil,
E se detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil.

Muito obrigado Senhor!
Porque eu posso ver meu amor.
Mas diante da minha visão
Eu detecto cegos guiando na escuridão,
que tropeçam na multidão,
que choram na solidão...

Por eles eu oro e a ti imploro comiseração;
porque eu sei que depois desta lida, na outra vida, eles também enxergarão!

Muito obrigado Senhor!
Pelos ouvidos meus que me foram dados por Deus.
Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro;
A melodia do vento nos ramos do olmeiro;
As lágrimas que vertem os olhos do mundo inteiro!

Ouvidos que ouvem a música do povo que desce do morro na praça a cantar.
A melodia dos imortais, que se houve uma vez e ninguém a esquece nunca mais!
A voz melodiosa, canora, melancólica do boiadeiro.
E a dor que geme e que chora no coração do mundo inteiro!

Pela minha alegria de ouvir, pelos surdos, eu te quero pedir;
Porque eu sei
Que depois desta dor, no teu reino de amor, voltarão a sentir!

Obrigado pela minha voz!
Mas também pela sua voz!
Pela voz que canta,
Que ama, que ensina, que alfabetiza,
Que trauteia uma canção;
E que o Teu nome profere com sentida emoção!

Diante da minha melodia
Eu quero rogar pelos que sofrem de afazia.
Eles não cantam de noite, eles não falam de dia.
Oro por eles;
Porque eu sei, que depois desta prova, na vida nova
Eles cantarão!

Obrigado Senhor!
Pelas minhas mãos..
Mas também pelas mãos que aram
Que semeiam, que agasalham.
Mãos de ternura que libertam da amargura;
Mãos que apertam mãos
De caridade, de solidariedade;
Mãos dos adeuses,
Que limpam feridas,
Que enxugam lágrimas e dores sofridas!

Pelas mãos de sinfonias, de poesias, de cirurgias, de psicografias!
Pelas mãos que atendem a velhice!
A dor...
O desamor...
Pelas mãos que no seio embalam o corpo de um filho alheio sem receio!
E pelos pés que me levam a andar, sem reclamar!

Obrigado Senhor!
Porque me posso movimentar.
Diante do meu corpo perfeito
Eu te quero rogar;
Porque eu vejo na Terra
Aleijados, amputados, decepados, paralisados,
que se não podem movimentar...

Eu oro por eles;
Porque eu sei, que depois desta expiação
Na outra reencarnação,
Eles também bailarão!

Obrigado por fim, pelo meu Lar.
É tão maravilhoso ter um lar!
Não é importante se este Lar é uma mansão, se é uma favela, uma tapera,
um ninho, um grabato de dor, um bangalô,
uma casa do caminho,

ou seja lá o que for...

Que dentro dele, exista a figura
do amor de mãe, ou de pai
De mulher ou de marido
De filho ou de irmão
A presença de um amigo
A companhia de um cão
Alguém que nos dê a mão!

Mas se eu a ninguém tiver para me amar,
Nem um teto para me agasalhar,
nem uma cama para me deitar,
Nem aí blasfemarei.
Pelo contrário, eu te direi:

Obrigado Senhor!
Porque eu nasci!
Obrigado porque creio em ti
Pelo teu amor, obrigado senhor!

terça-feira, 24 de abril de 2012


Em silêncio

“Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos do Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus.” - Paulo. (Efésios, 6:6.)
Se sabes, atende ao que ignora, sem ofuscá-lo com a tua luz.
Se tens, ajuda ao necessitado, sem molestá-lo com tua posse.
Se amas, não firas o objeto amado com exigências.
Se pretendes curar, não humilhes o doente.
Se queres melhorar os outros, não maldigues ninguém.
Se ensinas a caridade, não te trajes de espinhos, para que teu contacto não dilacere os que sofrem.
Tem cuidado na tarefa que o Senhor te confiou.
É muito fácil servir à vista. Todos querem fazê-lo, procurando o apreço dos homens.
Difícil, porém, é servir às ocultas, sem o ilusório manto da vaidade.
É por isto que, em todos os tempos, quase todo o trabalho das criaturas é dispersivo e enganoso. Em geral, cuida-se de obter a qualquer preço as gratificações e as honras humanas.
Tu, porém, meu amigo, aprende que o servidor sincero do Cristo fala pouco e constrói, cada vez mais, com o Senhor, no divino silêncio do espírito...
Vai e serve.
Não te dêem cuidado as fantasias que confundem os olhos da carne e nem te consagres aos ruídos da boca.
Faze o bem, em silêncio.

Foge às referências pessoais e aprendamos a cumprir, de coração, a vontade de Deus.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

SERMÃO DO MONTE-VERSÃO MODERNA




Bem-aventurados os pobres de ambições escuras, de sonhos vãos, de projetos vazios e de ilusões desvairadas, que vivem construindo o bem com o pouco que possuem, ajudando em silêncio, sem a mania de glorificação pessoal, atentos à vontade do Senhor e distraídos das exigências da personalidade, porque viverão sem novos débitos, no rumo do céu que lhes abrirá as portas de ouro, segundo os ditames sublimes da evolução.

- Bem-aventurados os que sabem esperar e chorar, sem reclamação e sem gritaria, suportando a maledicência e o sarcasmo, sem ódio, compreendendo nos adversários e nas circunstâncias que os ferem, abençoados aguilhões do socorro divino, a impeli-los para diante, na jornada redentora, porque realmente serão consolados.

- Bem-aventurados os mansos, os delicados e os gentis que sabem viver sem provocar antipatias e descontentamentos, mantendo os pontos de vista que lhes são peculiares, conferindo, ao próximo, o mesmo direito de pensar, opinar e experimentar de que se sentem detentores, porque, respeitando cada pessoa e cada coisa em seu lugar, tempo e condição, equilibram o corpo e a alma, no seio da harmonia, herdando longa permanência e valiosas lições na Terra.

- Bem-aventurados os que tem fome e sede de justiça, aguardando o pronunciamento do Senhor através dos acontecimentos inelutáveis da vida, sem querelas nos tribunais e sem papelórios perturbadores que somente aprofundam as chagas da aflição e aniquilam o tempo, trabalhando e aprendendo sempre com os ensinamentos vivos do mundo, porque, efetivamente, um dia serão fartos.

- Bem-aventurados os misericordiosos, que se compadecem dos justos e dos injustos, dos ricos e dos pobres, dos bons e dos maus, entendendo que não existem criaturas sem problemas, sempre dispostos à obra de auxílio fraterno a todos, porque, no dia da visitação da luta e da dificuldade, receberão o apoio e a colaboração de que necessitem.

- Bem-aventurados os limpos de coração que projetam a claridade de seus intentos puros, sobre todas as situações e sobre todas as coisas, porque encontrarão a "parte melhor" da vida, em todos os lugares, conseguindo penetrar a grandeza dos propósitos divinos.

- Bem-aventurados os pacificadores que toleram sem mágoa os pequenos sacrifícios de cada dia, em favor da felicidade de todos, e que nunca atiçam o incêndio das discórdias com a lenha da injúria ou da rebelião, porque serão considerados filhos obedientes de Deus.

- Bem-aventurados os que sofrem a perseguição ou incompreensão por amor à solidariedade, à ordem, ao progresso e à paz, reconhecendo acima da epiderme sensível, os sagrados interesses da Humanidade, servindo sem cessar ao engrandecimento do espírito comum, porque assim se habituam à transferência justa para as atividades do Plano Superior.

- Bem-aventurados todos os que forem dilacerados e contundidos pela mentira e pela calúnia, por amor ao ministério santificante do Cristo, fustigados diariamente pela reação das trevas, mas agindo valorosos, com paciência, firmeza e bondade pela vitória do Senhor, porque se candidatam, desse modo, à coroa triunfante dos profetas celestiais e do próprio Mestre que não encontrou, entre os homens, senão a cruz pesada, antes da gloriosa ressurreição.

Rejubilem-se, cada vez mais, quantos estiverem nessas condições, porque, hoje e amanhã, são bem-aventurados na Terra e nos Céus.

Humberto de Campos

domingo, 4 de setembro de 2011

SOLIDARIEDADE



“Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com
os que choram.” – Paulo. (ROMANOS, 12:15.)


Realmente, na Terra, é mais fácil chorar com os que choram.
Em muitas circunstâncias, mágoas alheias servem de consolação para nossas mágoas.
Quem carrega fardos enormes como que nos estimula a suportar os estorvos leves.
Num desastre qualquer, que nos teria colhido, inclinamo-nos, comovidamente, para as
vítimas, guardando, muita vez, a ilusão de que fomos agraciados por Deus, como se a
responsabilidade de moratórias e empréstimos, que nos são concedidos pela Misericórdia
Divina, dentro da Lei, fosse para nós regime de favoritismo e exceção.
Ajudar aos que se encontram em provocações maiores que as nossas é caridade
sublime; no entanto, é forçoso reconhecer que aconselhar paciência aos que choram, na
posição de superiores tranqüilos, é o mesmo que falar à margem de um problema, sem
estar dentro dele.
Com isso, não queremos diminuir o valor da beneficência. Sem ela, nossas mãos se
fariam garras de usura e o egoísmo transformaria a Terra num manicômio.
Desejamos simplesmente afirmar que é mais fácil chorar com os que choram, que
alegrar-se alguém com os que se alegram; porquanto, ajudar com o pão ou com a alegria
que nos sobram é ato que podemos realizar sem dificuldade, ao passo que, para
regozijar-se com o regozijo dos outros, sem qualquer ponta de inveja ou despeito, é
preciso trazermos suficiente amor puro no coração.

texto do livro: Palavras da vida eterna Emmanuel

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

COLHERES !



Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o CÉU e INFERNO.

Foram primeiro ao inferno. Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava alcançar o caldeirão mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era grande.

Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu. Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não havia fome, nem sofrimento.

  • Eu não compreendo - disse o homem a Deus - por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual? Deus sorriu e respondeu:
  • Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comidas uns aos outros. ==MORAL== Temos três situações que merecem profunda reflexão: EGOÍSMO - As pessoas no "inferno" estavam altamente preocupadas com a sua própria fome, impedindo que se pensasse em alternativas para equacionar a situação. CRIATIVIDADE - Como todos estavam querendo se safar da situação caótica que se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem resolver o problema. EQUIPE - Se tivesse havido o espírito solidário e ajuda mútua, a situação teria sido rapidamente resolvida. CONCLUSÃO - Dificilmente o individualismo consegue transpor barreiras. O espírito de equipe é fator preponderante para o alcance do SUCESSO. Uma equipe participativa, homogênea, coesa, vale mais do que um BATALHÃO de pessoas com posicionamentos isolados.Isso vale para qualquer área de sua vida, especialmente a profissional.*

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O problema de agradar



“Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria
servo do Cristo”.
Paulo (Gálatas, 1:10)


Os sinceros discípulos do Evangelho devem estar muito preocupados com
os deveres próprios e com a aprovação isolada e tranqüila da consciência, nos
trabalhos que foram chamados a executar, cada dia, aprendendo a prescindir das
opiniões desarrazoadas do mundo.
A multidão não saberá dispensar carinho e admiração senão àqueles que lhe
satisfazem as exigências e caprichos; nos conflitos que lhe assinalam a marcha, o
aprendiz fiel de Jesus será um trabalhador diferente que, em seus impulsos
instintivos, ela não poderá compreender.
Muita inexperiência e invigilância revelará o mensageiro da Boa Nova que
manifeste inquietude, com relação aos pareceres do mundo a seu respeito; quando se
encontre na prosperidade material, em que o Mestre lhe confere mais rigorosa
mordomia, muitos vizinhos lhe perguntarão, maliciosos, pela causa dos êxitos
sucessivos em que se envolve, e, quando penetra o campo da pobreza e da
dificuldade, o povo lhe atribui as experiências difíceis a supostas defecções ante as
sublimes idéias esposadas.
É indispensável trabalhar para os homens, como quem sabe que a obra
integral pertence a Jesus Cristo. O mundo compreenderá o esforço do servidor
sincero, mas, em outra oportunidade, quando lho permita a ascensão evolutiva.
Em muitas ocasiões, os pareceres populares equivalem à gritaria das
assembléias infantis, que não toleram os educadores mais altamente inspirados, nas
linhas de ordem e elevação, trabalho e aproveitamento.
Que o sincero trabalhador do Cristo, portanto, saiba operar sem a
preocupação com os juízos errôneos das criaturas. Jesus o conhece e isto basta


(texto do livro PÃO NOSSO -PSICOGRAFIA DE CHICO XAVIER PELO ESPÍRITO DE EMMANUEL)