terça-feira, 30 de junho de 2009

Mágoas Ressentimentos, Inconformações






É muito comum ouvirmos algumas pessoas dizerem: “Ah! Eu perdoei fulano, mas não esqueço o que ele me fez!”
Nesse caso, perguntamos, será que houve mesmo o perdão?
Houve um começo, uma parte, digamos, um entendimento racional da necessidade de perdoar. Em outras palavras, mentalmente o indivíduo se dispôs a não alimentar rancor ou idéias de vingança. Está, por ele mesmo, convencido de não odiar.
No campo emocional, no entanto, ainda ficaram impregnados os resquícios daqueles sentimentos, que, embora não identificados como impulsos de cólera, manifestam-se sutilmente em forma de mágoas, ressentimentos, inconformações, desgostos, amarguras e descontentamentos.
Acautelemos-nos quando esses sentimentos, ou esses lampejos de impressões, estiverem ainda presentes em nossas emoções, nos nossos solilóquios, curtidos no silêncio, ao flutuar vagamente a nossa imaginação.
Não nos deixemos levar ou iludir por essas manifestações desavisadas. Elas são ainda modos de expressão do ódio que está ali nos corroendo e desagregando a nossa resistência.
Guardar ou manter em nós os ressentimentos, as mágoas, as inconformações é nos deixar envolver, ainda, pelas teias da cólera; é não termos realmente perdoado. Isso é enganoso e muito grave no nosso comportamento. São as maneiras de não aceitação das ofensas recebidas. Atingidos em nosso orgulho, sentimo-nos assim e permanecemos, então ruminando inconformações, amarguras. É o amor-próprio ferido, os direitos que exigimos, a retratação de quem nos feriu.
Renunciemos corajosamente a esses direitos e inconformações, mesmo cobertos de razões, e deixemos que o tempo e o amadurecimento, natural realizem as transformações naqueles que julgamos terem errado conosco. Façamos a nossa parte, perdoemos incondicionalmente, sem quaisquer restrições.

Texto retirado do livro:Manual Prático do Espírita de Ney Prieto Peres

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O CARMA





1- Qual a diferença entre Lei de Causa e Efeito, Lei de Ação e Reação e Lei do Carma?
Lei de Causa e Efeito e Lei de Ação e Reação são expressões sinônimas. É elementar em ciência que toda ação tem um efeito correspondente. O conceito de carma, consagrado pela filosofia hindu, transfere esse princípio para o campo moral. Problemas cármicos são aqueles decorrentes de nossas ações passadas, quando nos comprometemos com o mal.
2- O carma seria um castigo imposto pela Justiça Divina?
Deus não castiga seus filhos. Apenas os disciplina. Essa a função das Leis Divinas. Se abuso de acepipes fatalmente advirão desajustes orgânicos. Exprimem não um castigo, mas mero aviso de que não estou cuidando bem de meu corpo. O mesmo acontece em nossos deslizes morais. Os desajustes conseqüentes avisam que não estamos respeitando nossa condição de filhos de Deus.
3- Existem Espíritos superiores encarregados de fazer funcionar esse mecanismo de Causa e Efeito?
Se assim fosse teríamos uma monumental burocracia celeste que inviabilizaria o exercício da justiça em plenitude. Os mecanismos de causa e efeito funcionam na intimidade de nossa própria consciência. Fomos criados para o bem. Quando praticamos o mal é como se agredíssemos a nós mesmos, candidatando-nos ao sofrimento. ...
7- A aplicação da Lei de Causa e Efeito é igual para todos? Reações uniformes para todas as ações?
As sanções da Lei de Causa e Efeito subordinam-se às motivações e ao estágio evolutivo em que nos encontramos. Alguém que cometa um crime sob violenta emoção, em virtude de grave ofensa recebida, será menos culpado do que aquele que pratica o mesmo crime atendendo a objetivos escusos. Por outro lado, o selvagem que aniquila um adversário terá sanção menor do que o homem culto e sensível, dotado de discernimento, que venha a cometer o mesmo crime.
8- E possível amenizar o carma?
Em álgebra um valor negativo é zerado se lhe contrapusermos idêntico valor positivo, O mesmo ocorre com a Lei de Causa e Efeito, O mal que nos atinge é valor negativo nascido do mal que praticamos. Assim, podemos neutraliza-lo com um valor positivo, que lhe é contrário: a prática do bem.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Afabilidade, Doçura




“A benevolência para com os nossos semelhantes, fruto do amor ao próximo, origina a afabilidade e a doçura, que lhe são formas de manifestação. Entretanto, nem sempre é prudente confiar nas aparências: a educação e os costumes mundanos podem aparentar tais qualidades.”

(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Capítulo IX. Bem aventurados os Brandos e Pacíficos.
Item 6. A Afabilidade e a Doçura.)

Aí está a maneira prática de verificarmos, em nosso relacionamento social, se apenas nos servimos do verniz superficial, que o mínimo de educação nos ensina, ou se estamos verdadeiramente expressando, em nossas cortesias, a benevolência para com os semelhantes.
Precisamos desenvolver a afabilidade, não apenas no trato formal, mas em profundidade, interiormente.
Como vimos, a afabilidade e a doçura são manifestações naturais da benevolência para com as criaturas, resultantes do amor em nossas relações com as pessoas.
Entendemos, assim, que é necessário valorizar, nosso convívio social, cumprimentos, saudações, agradecimentos, votos e quaisquer expressões ditas formalmente em ocasiões que lhe são próprias, para aplicarmos o amor ao próximo, procurando, desse modo, sentir com o coração aquilo que pronunciamos em beneficio de alguém.
Afável é aquele ser dedicado, cortês, agradável, benévolo, bondoso.
Ter doçura, ou ser doce de coração, é aquele indivíduo que transmite brandura, suavidade, serenidade, meiguice, ternura.

Como cultivar a afabilidade e a doçura?

a) Examinando as emoções do nosso coração nas oportunidades sociais, esforçando-nos em transmitir amor através de nossos lábios;
b) Interessando-nos com discrição pelas pessoas recém apresentadas, criando elos de simpatia, mesmo com aquelas mais fechadas ou rudes;
c) Ajudando sempre, com delicadeza, nos transportes ou na rua, as criaturas em dificuldades: cedendo lugar, facilitando passagem, carregando volumes;
d) Respeitando a aspereza do trato de alguém para conosco, com o silêncio tranqüilo, com o olhar sereno, com o gesto bondoso;
e) Entendendo com ternura os aflitos que, ao nosso lado, se desesperam em situações difíceis, transmitindo-lhes encorajamento, proporcionando-lhes ajuda;
f) Perdoando com suavidade interior aqueles que nos ofendem, afastando, consequentemente, quaisquer lembranças desagradáveis ou resquícios de ódio;
g) Pautando nossa maneira de se dirigir aos auxiliares, em casa e no emprego, com benevolência e brandura, embora revestidas da necessária determinação;
h) Introduzindo no lar o hábito de falarmos baixo e com meiguice, mesmo quando transmitimos ordens a serem seguidas.

“Não basta que dos lábios emanem leite e mel, se o coração de modo algum lhes está associado, tratando-se tão somente de hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura são fingidas, jamais se desmente. É o mesmo para o mundo ou na intimidade, e sabe que, se pode enganar os homens pelas aparências, não pode enganar a Deus.” (Id., ibid. Lázaro.)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Ódio


“Em suma, a cólera não exclui certas qualidades do coração; mas impede de fazer muito bem e pode levar à prática de muito mal. Isto deve ser suficiente para induzir o homem a esforçar-se para dominá-la. O espírito é concitado a isso ainda por outro motivo: o de que a cólera é contrária à caridade e à humildade cristãs.”

Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo IX.
Bem-aventurados os brandos e Pacíficos. A Cólera.)

- O que é ódio?
- O ódio é uma manifestação dos mais primitivos sentimentos do homem animal, que ainda guarda no espírito em evolução os resquícios do instinto de conservação, sob as formas de defesa, de amor-próprio.

- Quais os vários modos pelos quais o ódio se manifesta em nós?
- Desde os aspectos mais sutis, dissimulado na hipocrisia social e nas formas de antipatias, aos atos mais cruéis e brutais de violência.

- Como o ódio se apresenta dentro de nós?
- Como um sentimento, uma emoção incontida, um impulso que, ao nos dominar, expressamos através de palavras ofensivas, quando contraímos o coração, cerramos os maxilares, fechamos os punhos e soltamos faíscas vibratórias de baixo padrão, sintonizados com as entidades malévolas, que assim podem nos envolver, instigando-nos até ao crime.

- E até que limites pode o ódio nos levar?
- Nesses momentos, podemos ser levados a cometer os atos mais indignos de violência de agressividade, causando dimensões e até mortes, contrariando, muitas vezes, as mais penosas dívidas em nossa existência.

- Quais os motivos que nos lavariam a odiar alguém?
- Em geral, os ódios são despertados pelas humilhações sofridas, ou quando injustiçados, maltratados, traídos no afeto, na confiança ou quando ofendidos. Encontramos, igualmente, em muitas antipatias indecifráveis que possamos sentir por alguém, os ódios recônditos de outras existências, quase sempre frutos de nossas paixões.

- As manifestações de ódio são sempre instiladas pelos espíritos inferiores?
- Podemos realmente deixar campo aberto para as infiltrações das entidades maldosas, que estão quase sempre à espreita para nos levas aos cometimentos do ódio. Entretanto, esses auxiliares que nos ajudam no nosso fortalecimento no bem, pelos testes que nos proporcionam, só conseguem nos atingir quando descemos aos níveis vibratórios ao alcance deles. Estão, realmente, em cada um de nós, as origens das manifestações de ódio.

- Quais os sentimentos decorrentes do ódio?
- Junto ao ódio encontramos o rancor, que é a permanência dele, nas promessas feitas a nós mesmos de revide. A vingança é sua decorrência. A agressividade às vezes externa um estado íntimo também decorrente das nossas manifestações de ódio, rancor, de cólera. Invejas, cobiças, ciúmes, inconformações, ressentimentos podem gerar ódios.

- É o ódio a ausência de amor?
- Amor e ódio são sentimentos opostos. Um pode dar lugar ao outro em frações de segundos, dentro de nossas reações íntimas. Muitos ódios refletem expressões de um amor ainda possessivo, em criaturas que foram preteridas nos seus afetos mais profundos. Os arrependimentos copiosos por males antes nutridos em ódios distantes são os primeiros lampejos de um amor despertado, fazendo finalmente vibrar as fibras sensíveis do coração, que assim quebra a casca endurecida que o envolve.

Aquele que odeia está a reclamar direitos. Aquele que ama dá de si sem esperar recompensa.

- Como podemos combater o ódio?
- Perdoando aos que nos ofendem. E o nosso Divino Mestre já nos deu a fórmula: “não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete”, ou seja, infinita e plenamente.

- O que fazer quando o ódio nos invade a alma?
- O primeiro passo é segurá-lo de todos os modos, não deixá-lo expor-se à vontade. Calemos a boca, contemos até dez ou até cem, caso seja preciso. Logo em seguida, procuremos um local onde possamos nos recolher: aí iremos nos acalmando e mentalmente trabalharemos para serenar nosso ânimo exaltado. Então, analisemos as origens dos nossos impulsos de violência e, progressivamente, dosemos e amorteçamos os nossos sentimentos com as luzes reconfortantes do Evangelho. Tomemos uma página esclarecedora de um livro ao nosso dispor e meditemos recorrendo ao Amigo Protetor. Não demorará muito e já nos reequilibraremos, vendo a fogueira que conseguimos ultrapassar.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

As testemunhas


“Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de
uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o
embaraço.”
Paulo (Hebreus, 12:1)
Este conceito de Paulo de Tarso merece considerações especiais, por parte
dos aprendizes do Evangelho.
Cada existência humana é sempre valioso dia de luta – generoso degrau
para a ascensão infinita – e, em qualquer posição que permaneça, a criatura estará
cercada por enorme legião de testemunhas.
Não nos reportamos tãosomente
àquelas que constituem parte integrante
do quadro doméstico, mas, acima de tudo, aos amigos e benfeitores de cada homem,
que o observam nos diferentes ângulos da vida, dos altiplanos da espiritualidade
superior.
Em toda parte da Terra, o discípulo respira rodeado de grande nuvem de
testemunhas espirituais, que lhe relacionam os passos e anotam as atitudes, porque
ninguém alcança a experiência terrestre, a esmo, sem razões sólidas com bases no
amor ou na justiça.
Antes da reencarnação, Espíritos generosos endossaram as súplicas da alma
arrependida, juízes funcionaram nos processos que lhe dizem respeito, amigos
interferiram nos serviços de auxílio, contribuindo na organização de particularidades
da luta redentora...
Esses irmãos e educadores passam a ser testemunhas permanentes do
tutelado, enquanto perdura a nova tarefa e lhe falam sem palavras, nos refolhos da
consciência. Filhos e pais, esposos e esposas, irmãos e parentes consangüíneos do
mundo são protagonistas do drama evolutivo. Os observadores, em geral,
permanecem no outro lado da vida.
Faze, pois, o bem possível aos teus associados de luta, no dia de hoje, e não
te esqueças dos que te acompanham, em espírito, cheios de preocupação e amor.

(Emmanuel)

GENEROSIDADE, BENEFICÊNCIA




“A beneficência, meus amigos, vos dará nesse mundo os mais puros e suaves prazeres, as alegrias do coração, imperturbáveis pelo remorso e pela indiferença. Oh! Pudésseis compreender tudo o que de grande e agradável encerra a generosidade das almas belas, esse sentimento que faz que se olhe aos outros com o mesmo olhar voltado para si mesmo, e que nos faz despir os nossos corpos para jubilosamente vestir os outros.”
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo XIII. Que a Mão Esquerda Não Saiba o Que Faz a Direita. Item 11. A Beneficência – Adolfo, Bispo de Alger.)

O que significa ser generoso?

- Ser bom, pródigo, saber fazer o bem, ser desapegado aos bens materiais, ter alegria e satisfação em servir. Contentar-se com aquilo de bom e agradável que possa proporcionar a alguém.
A generosidade é característica dos que aplicam a caridade com naturalidade, com espontaneidade.
Quem é generoso, não sente dificuldade em ser bom, não lhe é sacrificial. Pelo contrário, o faz por gosto e satisfação, não se cansa, não se irrita não se perturba.
O generoso, portanto, age com beneficência, com filantropia, com bondade.
Inumeráveis são as oportunidades de fazer o bem e incontáveis os meios de aplicá-lo. Vejamos como:
a) Saber fazer-se surdo quando uma palavra irônica escapa da boca propensa a nos ridicularizar;
b) Não ver o sorriso desdenhoso de quem nos recebe com superioridade e indiferença;
c) Fazer o bem sem comentários ou quaisquer referências ao nosso gesto;
d) Dissimular o benefício quando prestado a alguém para não embaraçá-lo ou causar-lhes melindre;
e) Não permitir homenagens ou honrarias por quaisquer bens praticados;
f) Procurar o serviço ao próximo, com os próprios meios, empregando nossas forças, inteligência e habilidades para realizar nossos propósitos generosos;
g) Saber tirar das nossas próprias privações, mesmo o que nos faça falta, quando for necessário àquele que desejamos ajudar;
h) Vigiar severamente, nas ocasiões em que presenteamos a alguém, se o fazemos apenas por obrigação ou com vistas à retribuição, ou se tão somente pelo prazer de fazê-lo;
i) Trabalhar para os pobres, dedicando algumas horas do dia, mesmo em nossa própria casa, à confecção de roupas, agasalhos ou enxovais a recém-nascidos;
j) Repartir do nosso guarda-roupa não só o que nos sobra, mas também o que ainda possa ser mais útil ao irmão necessitado;
l) Dedicar nossa assistência ao atendimento do esclarecimento ou das carências mais prementes, dos serviçais ou subalternos que conosco convivam, no lar ou no trabalho;

m) Olhar, ouvir, falar, acariciar, com o coração pleno de amor, os familiares que nos foram confiados, e que, ligados pelos laços consangüíneos, juntos retificamos os comprometimentos do passado.

“Todos vós podeis dar: qualquer classe a que pertençais, tereis sempre alguma coisa que pode ser repartida. Seja o que for que Deus vos tenha concedido, deveis uma parcela aos que não têm sequer o substancial, pois, em seu lugar ficaríeis contentes se alguém dividisse convosco. Vossos tesouros da terra diminuirão um pouco, mas vossos tesouros do céu serão acrescidos. Lá colhereis pelo cêntuplo o que houverdes semeado em benefícios neste mundo.” (Id. Ibid. Item 18. João.)

Texto retirado do livro Manual Prático do Espírita Ney Prieto Peres

quarta-feira, 3 de junho de 2009

PARA REFLETIR!


"Quando uma pessoa realiza todas as suas ações com amor supremo e com consciência de que o Ser está em todo lugar e em todas as coisas,sua vida mundana torna-se espiritual. Então ela não precisa seguir nenhuma prática especial para encontrar Deus. Não precisa abandonar sua casa e família. Não tem que ir a um ashram ou a um templo. Pode encontrar Deus exatamente onde está."

(Muktananda)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

VAMOS ENCONTRAR UM LAR PRA URSA!




ELA NÀO É LINDA?!


Esta cadelinha da raça Chow-Chow(que estamos chamando de Ursa) foi abandonada aqui na minha rua;ela havia acabado de ter filhotes,levaram o filhote e ela ficou!Estamos procurando um lar pra ela,alguém que lhe dê muito amor e carinho!Ela deve ter uns 2 anos,é bem doce e tranquila!Interessados por favor entrar em contato através do email angmp1901@gmail.com.