segunda-feira, 8 de junho de 2009

As testemunhas


“Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de
uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o
embaraço.”
Paulo (Hebreus, 12:1)
Este conceito de Paulo de Tarso merece considerações especiais, por parte
dos aprendizes do Evangelho.
Cada existência humana é sempre valioso dia de luta – generoso degrau
para a ascensão infinita – e, em qualquer posição que permaneça, a criatura estará
cercada por enorme legião de testemunhas.
Não nos reportamos tãosomente
àquelas que constituem parte integrante
do quadro doméstico, mas, acima de tudo, aos amigos e benfeitores de cada homem,
que o observam nos diferentes ângulos da vida, dos altiplanos da espiritualidade
superior.
Em toda parte da Terra, o discípulo respira rodeado de grande nuvem de
testemunhas espirituais, que lhe relacionam os passos e anotam as atitudes, porque
ninguém alcança a experiência terrestre, a esmo, sem razões sólidas com bases no
amor ou na justiça.
Antes da reencarnação, Espíritos generosos endossaram as súplicas da alma
arrependida, juízes funcionaram nos processos que lhe dizem respeito, amigos
interferiram nos serviços de auxílio, contribuindo na organização de particularidades
da luta redentora...
Esses irmãos e educadores passam a ser testemunhas permanentes do
tutelado, enquanto perdura a nova tarefa e lhe falam sem palavras, nos refolhos da
consciência. Filhos e pais, esposos e esposas, irmãos e parentes consangüíneos do
mundo são protagonistas do drama evolutivo. Os observadores, em geral,
permanecem no outro lado da vida.
Faze, pois, o bem possível aos teus associados de luta, no dia de hoje, e não
te esqueças dos que te acompanham, em espírito, cheios de preocupação e amor.

(Emmanuel)

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