segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Brandura , Pacificação




“Bem aventurados os que são brandos, porque possuirão a terra.” (Mateus, 5:5)

“Bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.” (Mateus, 5:9)

“Ao enunciar essas Máximas, Jesus fez da brandura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência uma lei.”

(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Capítulo IX. Bem aventurados os Brandos e Pacíficos. Injúrias e Violência.)

Como reagimos com brandura num mundo de violências?
Como sermos pacíficos num mundo de guerras
Quando os ódios se acirram e as revoltas crescem contra os poderosos do mundo e contra as injustiças humanas, nas lutas pelos privilégios que todos esperam e acham que têm direito, como aplicarmos a brandura e a pacificação?
Por que motivos? Com quais resultados?
Qual o significado das palavras de Cristo ao dizer que os brandos herdarão a Terra? Poderá parecer um contra-senso?
Para que a brandura e a pacificação tenham realmente lugar nos corações dos homens, muito terão que mudar os quadros atuais do panorama terrestre.
O clima nebuloso de conflitos e crimes não poderá perdurar por muito mais tempo; haverá certamente um limite aos abusos do mal. Quando? Não o sabemos. A cada um que entende que algo deve ser feito para pôr um fim a tudo isso, concentre suas forças e faça sua parte, o melhor que puder, porque eles formarão o mundo do amanhã e receberão o resultado do seu esforço, as recompensas do seu trabalho. Cada um de nós é chamado a contribuir na edificação desse mundo melhor. E entre as ferramentas e os instrumentos empregados estão, sem dúvida, a brandura e pacificação. Como utilizá-las? Vejamos:

a) Dissipando quaisquer sentimentos de contrariedade por motivos comuns que nos aborreçam;
b) Guardando a calma e a serenidade mesmo quando em nossa volta o mundo ameace desabar;
c) Mantendo a paz interior nas horas em que tudo nos induz a cometer desatinos;
d) Conciliando discórdias entre familiares ou amigos nos mal-entendidos comuns;
e) Dosando a afabilidade e a doçura no relacionamento com os nossos colegas de trabalho mais instáveis emocionalmente;
f) Apaziguando ânimos exaltados nas contendas entre parentes ou companheiros de serviço;
g) Dispensando menor importância aos bens terrenos, deixando de nos encolerizar pela ganância de adquiri-los;
h) Buscando na prece e na meditação serena a renovação das forças e disposições no bem;
i) Abastecendo os valores intelectuais com leituras freqüentes, análises e conclusões dos preceitos evangélicos a serem seguidos nas diferentes circunstâncias da existência.

“Quando a lei de amor e caridade se constituir em lei da Humanidade, deixará de existir o egoísmo; o fraco e o pacífico não serão mais explorados nem espezinhados pelo forte e o violento. Será esse o estado da Terra quando, segundo a lei do progresso e a promessa de Cristo, ela estiver transformada num mundo ditoso, pelo afastamento do mal.” (Id., ibid.)




Texto do livro:Manual Prático do Espírita - Ney P.Perez

Um comentário:

Victoria disse...

Cuanto cuesta amigamia encontrar nuestra arminia en el mundo que vivimos,con tantas injusticias y maldad en los seres,agradesco tus comentarios que compartes con cariño y te sefguiré para ver si aprendo de tí,besos Victoria