"JÁ NÀO VOS CHAMO SERVOS,PORQUE O SERVO NÀO SABE O QUE SEU SENHOR FAZ;MAS EU VOS CHAMO AMIGOS,PORQUE TUDO O QUE OUVI DE MEU PAI EU VOS DEI A CONHECER."(JOÃO,15:15) UM NÚCLEO ESPÍRITA CRISTÃO CRESCE QUANDO TODOS SE UNEM COM A DISPOSIÇÃO DE DESENVOLVER SUAS HABILIDADES,SEM QUALQUER RIGORISMO OU IMPOSIÇÕES.ASSIM ACREDITAMOS,NÓS AMIGOS DA CEAE (CASA ESPÍRITA APRENDIZES DO EVANGELHO-FLORIPA)
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Na hora do passe...
Estudemos a questão dos passes.
Podemos dizer que o tratamento mediante passes pode ser feito diretamente, com o enfermo presente aos trabalhos, ou através de irradiações magnéticas, com o enfermo a distância.
No passe direto, depois de orar silenciosamente, o médium é inteiramente envolvido pelos fluidos curadores hauridos no Plano Superior e que se canalizam para o organismo do doente; no passe a distância, que é uma modalidade de irradiação, o médium, sintonizando-se com o necessitado, a distância, para ele canaliza igualmente fluidos salutares e benéficos.
Nas chamadas «sessões de irradiação», os doentes são beneficiados a distância, não sômente em virtude dos fluidos dirigidos conscientemente pelos encarnados, como pelas energias extraidas dos presentes, pelos cooperado¬res espirituais, e conduzidas ao local onde se encontra o irmão enfermo.
Há criaturas que oferecem extraordinária receptivi¬dade aos fluidos magnéticos. São aquelas que possuem fé robusta e sincera, recolhimento e respeito ante o tra¬balho que, a seu e a favor de outrem, se realiza.
Na criatura de fé, no momento em que recebe o passe, a sua mente e o seu coração funcionam à maneira de po¬deroso Imã, atraindo e aglutinando as forças curativas.
Já com o descrente, o irônico e o duro de coração o fenômeno é naturalmente oposto.
Repele ele os jorros de fluidos que o médium cana¬liza para o seu organismo.
É aconselhável, a nosso ver, ore o indivíduo, em silêncio, enquanto recebe o passe, a fim de que a sua organização psicofísica incorpore e assimile, integral¬mente, as energias projetadas pelo passista.
Tal atitude criará, indubitàvelmente, franca recep¬tividade ante o socorro magnético.
Para mais completa elucidação do assunto, vamos transcrever alguns trechos do capítulo «Serviço de pas¬ses», relativos a estas considerações:
«Alinhando apontamentos, começamos a reparar que alguns enfermos não alcançavam a mais leve melhoria.
As irradiações magnéticas não lhes penetravam o veículo orgânico.
Registrando o fenômeno, a pergunta de Hilário não se fêz esperar:
— Porquê?
— Falta-lhes o estado de confiança — esclare¬ceu o orientador.
— Será, então, indispensável a fé para que re¬gistrem o socorro de que necessitam?
— Ah! sim. Em fotografia precisamos da chapa impressionável para deter a imagem, tanto quanto em eletricidade carecemos do fio sensível para a transmissão da luz. No terreno das vantagens espi¬rituais, é imprescindível que o candidato apresente uma certa tensão favorável».
E, mais adiante:
“Sem recolhimento e respeito na receptividade, não conseguimos fixar os recursos imponderáveis que funcionam em nosso favor, porque o escárnio e a dureza de coração podem ser comparados a ESPES¬SAS CAMADAS DE GELO sobre o templo da alma.
Referindo-nos ao passe a distância, comum nas ses¬sões de irradiação», ouçamos novos esclarecimentos:
— E pode, acaso, ser dispensado a distância?
-Sim, desde que haja sintonia entre aquele que o administra e aquele que o recebe.
Nesse caso, di¬versos companheiros espirituais se ajustam no tra¬balho do auxílio, favorecendo a realização, e a prece silenciosa, será o melhor veículo da força curadora.»
Sintetizando os nossos apontamentos, temos, então, dois tipos de passes:
a) — Passes diretos (enfermo presente);
b) — Passes a distância (enfermo ausente).
E no tocante à receptividade ou refratariedade das pessoas, no momento do passe, temos:
a) Fé, mais recolhimento, mais respeito, somam RECEPTIVIDADE;
b) — Ironia, mais descrença, mais dureza de coração, somam REFRATARIEDADE.
TEXTO RETIRADO DO LIVRO:ESTUDANDO A MEDIUNIDADE DE MARTINS PERALVA
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
ESTOU LENDO
Obra baseada no livro Nos Domínios da Mediunidade - do Espírito André Luiz, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier. Nela o autor desenvolve o tema "mediunidade" em 46 capítulos, repletos de gráficos e ilustrações, que facilitam a sua compreensão e dirimem dúvidas de espíritas e estudiosos da comunicação entre o plano físico e extrafísico. Aborda temas como: mediunidade com e sem Jesus, problemas mentais, incorporação obsessões, vampirismo, clarividência e clariaudiência, sonhos e desencarnação.
ÒTIMO LIVRO PARA ESTUDO,INDIQUEI AOS ALUNOS DO CURSO DE MÉDIUNS!
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
A Satisfação da Fraternidade
O ambiente de reuniões espíritas, onde reine a fraternidade (aí compreendida a existência do respeito e da união), sempre traz ao seu participante uma leveza de intensa satisfação. É o efeito direto da fraternidade ! Claro que isto não se restringe às reuniões espíritas, pois que onde estejam pessoas simpáticas entre si, irmanadas pelo mesmo ideal de promover o bem a si e/ou a terceiros, a conseqüência natural será o bem estar.
trazido o assunto para o ambiente espírita, fica ele com tonalidades muito mais sólidas pelo próprio conhecimento que a Doutrina traz. Já é do conhecimento dos espíritas os efeitos da comunhão de pensamentos. Allan Kardec chegou a proferir um discurso sobre o tema, especificamente no dia 02 de novembro de 1864 em reunião especial na Sociedade Espírita de Paris, como lembrança aos irmãos espíritas já falecidos. O texto em questão é de primorosa qualidade, que bem indica a sabedoria e alcance do Codificador e o leitor interessado em conhecê-lo na íntegra poderá buscá-lo na REVISTA ESPÍRITA* (Tomo VII , ano de 1864, edição IDE, págs. 353 a 359).
Transcrevemos, todavia, dois pequenos trechos, para motivar o leitor a buscar o referido texto em sua totalidade, conforme acima indicado. A transcrição, embora parcial, objetiva também oferecer valiosa reflexão a todos nós, integrantes das Casas Espíritas, voltadas para o objetivo final da fraternidade:
a- "(...) Tal é a causa do sentimento de satisfação que se sente numa reunião simpática; ali reina como uma atmosfera moral saudável, onde se respira comodamente; dali se sai reconfortado, porque se está impregnado de correntes fluídicas salutares. Assim se explicam também a ansiedade, o mal-estar que se sente num meio antipático, onde os pensamentos malévolos provocam, por assim dizer, correntes fluídicas malsãs. A comunhão de pensamentos produz, pois, uma espécie de efeito físico que reage sobre o moral; é o que só o Espiritismo poderia fazer compreender. O homem o sente instintivamente, uma vez que procura as reuniões onde sabe encontrar essa comunhão; nessas reuniões homogêneas e simpáticas, ele haure novas forças morais; poder-se-ia dizer que ali recupera as perdas fluídicas que tem cada dia pela irradiação do pensamento, como recupera pelos alimentos as perdas do corpo material. (...)"
b- "(...)Todas as reuniões religiosas, qualquer que seja o culto a que pertençam, são fundadas sobre a comunhão de pensamentos; está aí um efeito que deve e pode exercer todo o seu poder, porque o objetivo deve ser desligamento do pensamento dos constrangimentos da matéria. Infelizmente a maioria se desviou deste princípio, à medida que fez da religião uma questão de forma. Disso resulta que cada um fazendo consistir seu dever no cumprimento da forma, acreditou-se quite com Deus e com os homens, quando praticou uma fórmula. Disso resulta ainda que cada um vai nesses lugares de reuniões religiosas com um pensamento pessoal, por sua própria conta, e, o mais freqüentemente, sem nenhum sentimento de confraternização com respeito aos outros assistentes; está isolado no meio da multidão, e não pensa no céu senão para si mesmo.(...)"
Observem os leitores que dos itens acima, podemos extrair vários itens na abordagem sobre grupos espíritas:
Verdadeiramente, sabem os que participam de grupos sérios, constituídos de pessoas afins entre si, da satisfação e alegria que se sentem nestes ambientes, nos encontros e reencontros semanais. Ao mesmo tempo, conhece-se das forças que se haure nessas reuniões, fortalecendo o ânimo e a saúde. Muito comum chegar-se exausto pelas lutas do dia e renovar-se inteiramente pela simples permanência no ambiente. Temos notado inclusive, ao final da reunião, que há até uma hesitação em levantar-se, tamanha a leveza e tranqüilidade do ambiente. É, pois, uma espécie de efeito físico que reage sobre o moral, como considerou o Codificador.
Os que se isolam, desconsideram ou mesmo desprezam as reuniões de estudos e palestras; não imaginam o que perdem. Além do conhecimento, da troca de idéias, perde-se o valioso ensejo da vivência fraterna com os companheiros que se alimentam fluidicamente entre si. Deixam passar o ensejo de receber os benefícios da união no objetivo comum. No caso, lembramos o "onde estiverem reunidas duas ou três pessoas em meu nome ... " Normalmente, são esses mesmos os que vivem a lamentar, a buscar continuamente - sem encontrar - soluções para seus incontáveis males que nunca cessam.
Ora, a alegria interior, a satisfação de estar entre amigos, produz bem estar, equilíbrio, saúde... Como ausentar-se, isolar-se, conhecendo-se os benefícios da fraternidade?
Por outro, no item b) acima, confrontando com os ensinamentos do Espiritismo sobre o combate ao egoísmo, conclui-se com facilidade que a participação e freqüência em grupos homogêneos, com o pensamento voltado para o bem estar de todos, é valioso exercício de desprendimento, buscando na fraternidade o combate aos terríveis efeitos do egoísmo. E também, aprendendo com a Doutrina, onde não há fórmulas nem rituais, a freqüência aos grupos na busca de estudos e fortalecimento moral, há a conscientização de que a ida aos Centros ou Grupos Espíritas se constitui em ideal de interesse individual e coletivo, no progresso e na felicidade que se busca. Comparece-se não por dever ou formalismo religioso, mas pela satisfação que se irá levar e encontrar. E a palavra interesse, há pouco citada, está no sentido do conhecimento, do progresso, do crescimento em geral.
Texto de Orson Carrara
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
ESTOU LENDO
MAIS UM LIVRO QUE ESTOU LENDO E RECOMENDO,"PRAZER DE VIVER" DE WANDERLEY S. DE OLIVEIRA PELO ESPÍRITO ERMANCE DUFAUX.
Acordar todos os dias com a chama da esperança acesa. Acreditar que merecemos ser felizes. Saber escolher os caminhos para construir os nossos sonhos e desejos de modo digno. Gostar do mundo e das pessoas como são. Ter uma relação de amor consigo mesmo. Saber sorrir nos momentos mais difíceis. Ser grato e alegre em todas as situações. Divertir no cumprimento do dever. Alcançar leveza no ato de viver. Quem não gostaria de experimentar esses prazeres da vida? Ermance Dufaux, com seus ensinos neste livro nos auxilia a pensar caminhos para alcançar essas metas existenciais, a fim de que as nossas reencarnações sejam melhor vividas e aproveitadas.
AQUI TRANSCREVO UM TRECHO (CAPÍTULO OI) DO LIVRO:
"Acredite na felicidade possível e edifique a crença lúcida em tuas aspirações de harmonia.
Não é o parente que te atormenta,mas como gerencias o mundo das emoções em face dos seus gestos de agressão ou descaso.
Não é o corpo abençoado que desanima,no entanto os sentimentos de baixa auto-estima que te consomem até a exaustão.
Não é a profissão singela que te sobrecarrega,entretanto a forma como conduzes teus anelos íntimos de crescimento nas conquistas materiais.
Não são as perdas que te preocupam,toda via o hábito contumaz de posse que causa a sensação de segurança em teus passos.
Não é a crítica que te fere,é como reages a ela.
As provas,em si mesmas,são circunstâncias da vida aferindo-te o valor.A forma como reages é a tua nota de aproveitamento.
Confia na tua decisão de ser feliz e zele com perseverança por esse ideal de paz."
COMO SERÁ QUE ESTÃO NOSSAS NOTAS DE APROVEITAMENTO???
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
CRÍTICA
Carmas são estruturados não somente sobre nossos
feitos e atitudes, mas também sobre nossas sentenças ejuízos, críticas e opiniões.
No Evangelho de Lucas, capítulo VI, versículo 42, o Mestre propõe: “Hipócrita, tira
primeiro a trave do teu olho e, então, verás bem para tirar o argueiro que está no olho do teu irmão.”
Por projeção psicológica entende-se a atitude de perceber nos outros, com certa facilidade,nossos conflitos e dificuldades, com recusa, no entanto, de vê-los em nós mesmos.
Dependendo do grau de distorção que fazemos dos fatos, para atender a nossas teorias e irrealidades, é que se inicia em nossa intimidade o processo da paranóia. Os paranóicos possuem uma característica peculiar: relacionam qualquer acontecimento do mundo consigo mesmos, ou,melhor dizendo, desvirtuam a realidade dos fatos, trazendo para o nível pessoal tudo o que ocorreem sua volta.
Quanto mais conscientizada for a criatura, tanto mais entende a ordem das coisas e mais as questionará em seu simbolismo. Estar perfeitamente harmonizado e centrado em tudo o que existe é o requisito primordial para atingirmos a plenitude da vida.
Tudo o que criticarmos, veementemente, no exterior encontraremos em nossa intimidade.
Isso nos leva a entender que o ambiente em que vivemos é, em verdade, um espelho onde nos vemos exata e realmente como somos.
Se, na exterioridade, algo de inoportuno estiver ocorrendo conosco ou chamando muito a nossa atenção, é justamente porque ainda não estamos em total harmonia na interioridade. Significaque devemos analisar melhor e estudar ainda mais a área correspondente ao nosso mundo íntimo.
Vejamos o que dizem os Embaixadores do Bem sobre quem analisa os defeitos alheios:
“Incorrerá em grande culpa, se o fizer para os criticar e divulgar porque será faltar com a caridade. Se o fizer para tirar daí proveito, para evitá-los, tal estudo poderá ser-lhe de alguma utilidade...”
Todas as maldades e eventos desagradáveis que visualizamos fora são somente mensageiros ou intermediários que tomam consciente a nossa parte inconsciente. Tudo o que, realmente, estamos vivenciando no presente é tudo aquilo que estamos precisando neste momento.
Lemos a respeito de um assunto e logo atraímos criaturas que também se interessam pelo mesmo tema. Impressionamo-nos com um artigo de revista e, logo em seguida, sem nunca comentar esse fato com ninguém, aparecem pessoas nos presenteando com livros que abrangem essa matéria.
Esse encadeamento de fatos ou “elos do acaso” tem sua razão de ser, pois se baseia na lei das atrações ou das afinidades. Portanto, todo conhecimento, informação, acontecimento ou aproximação de que verdadeiramente precisamos, por certo, vivenciaremos.
“... Antes de censurardes as imperfeições dos outros, vede se de vós não poderão dizer o mesmo...”
Nossas afirmações diante da vida retomarão sempre de maneira inequívoca. Carmas são
estruturados não somente sobre nossos feitos e atitudes, mas também sobre nossas sentenças e juízos, críticas e opiniões.
13 Questão 903 – Incorre em culpa o homem, por estudar os defeitos alheios?
“Incorrerá em grande culpa, se o fizer para os criticar e divulgar; porque será faltar com a caridade. Se o fizer; para tirar daí proveito, para evitá-los, tal estudo poderá ser-lhe de alguma utilidade. Importa, porém, não esquecer que a
indulgência para com os defeitos de outrem é uma das virtudes contidas na caridade. Antes de censurardes as imperfeições dos outros, vede se de vós não poderão dizer o mesmo. Tratai, pois, de possuir as qualidades opostas aos defeitos que criticais no vosso semelhante. Esse o meio de vos tornardes superiores a ele. Se lhe censurais o ser avaro, sede generosos; se o ser orgulhoso, sede humildes e modestos; se o ser áspero, sede brandos; se o proceder com pequenez, sede grandes em todas as vossas ações. Numa palavra, fazei por maneira que se não vos possam aplicar estas
palavras de Jesus: “Vê o argueiro no olho do seu vizinho e não vê a trave no seu próprio.”
Os efeitos sonoros do eco são reflexões de ondas que incidem sobre um obstáculo e
retomam ao ponto de origem. Analogamente, poderemos entender o mecanismo espiritual de funcionamento da lei de ação e reação em nossas existências. Atos ou palavras, repetidas sucessivamente, voltarão ecoando sobre nós mesmos; são “veredictos” resultantes de nossas apreciações e estimativas vivenciais.
Todas as nossas suspeitas sistemáticas têm raízes na falta de confiança em nós mesmos, e não nos outros. Por isso:
— se criticamos o comportamento sexual alheio, podemos estar vivendo enormes conflitos
afetivos dentro do próprio lar.
— se tememos a desconsideração, é possível termos desconsiderado alguma coisa muito
significativa dentro de nossa intimidade;
— se desconfiamos de que as pessoas querem nos controlar, provavelmente não estamos na posse do comando de nossa r vida interior;
— se condenamos a hipocrisia dos outros, talvez não estejamos sendo leais com nossas
próprias vocações e ideais;
Projetar nossas mazelas e infortúnios sobre alguma coisa ou pessoa não resolve a nossa problemática existencial. Somente quando reconhecermos nossas “traves” — dispositivos interiores que limitam nossa marcha evolutiva — é que poderemos ver com lucidez que, realmente, são elas as verdadeiras fontes de infelicidade, que nos distanciam da paz e da harmonia que tanto buscamos.
TEXTO RETIRADO DO LIVRO *DORES DA ALMA" DE JOSÉ DO ESPÍRITO SANTO NETO PELO ESPÍRITO DE HAMED
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