"JÁ NÀO VOS CHAMO SERVOS,PORQUE O SERVO NÀO SABE O QUE SEU SENHOR FAZ;MAS EU VOS CHAMO AMIGOS,PORQUE TUDO O QUE OUVI DE MEU PAI EU VOS DEI A CONHECER."(JOÃO,15:15) UM NÚCLEO ESPÍRITA CRISTÃO CRESCE QUANDO TODOS SE UNEM COM A DISPOSIÇÃO DE DESENVOLVER SUAS HABILIDADES,SEM QUALQUER RIGORISMO OU IMPOSIÇÕES.ASSIM ACREDITAMOS,NÓS AMIGOS DA CEAE (CASA ESPÍRITA APRENDIZES DO EVANGELHO-FLORIPA)
terça-feira, 30 de junho de 2009
Mágoas Ressentimentos, Inconformações
É muito comum ouvirmos algumas pessoas dizerem: “Ah! Eu perdoei fulano, mas não esqueço o que ele me fez!”
Nesse caso, perguntamos, será que houve mesmo o perdão?
Houve um começo, uma parte, digamos, um entendimento racional da necessidade de perdoar. Em outras palavras, mentalmente o indivíduo se dispôs a não alimentar rancor ou idéias de vingança. Está, por ele mesmo, convencido de não odiar.
No campo emocional, no entanto, ainda ficaram impregnados os resquícios daqueles sentimentos, que, embora não identificados como impulsos de cólera, manifestam-se sutilmente em forma de mágoas, ressentimentos, inconformações, desgostos, amarguras e descontentamentos.
Acautelemos-nos quando esses sentimentos, ou esses lampejos de impressões, estiverem ainda presentes em nossas emoções, nos nossos solilóquios, curtidos no silêncio, ao flutuar vagamente a nossa imaginação.
Não nos deixemos levar ou iludir por essas manifestações desavisadas. Elas são ainda modos de expressão do ódio que está ali nos corroendo e desagregando a nossa resistência.
Guardar ou manter em nós os ressentimentos, as mágoas, as inconformações é nos deixar envolver, ainda, pelas teias da cólera; é não termos realmente perdoado. Isso é enganoso e muito grave no nosso comportamento. São as maneiras de não aceitação das ofensas recebidas. Atingidos em nosso orgulho, sentimo-nos assim e permanecemos, então ruminando inconformações, amarguras. É o amor-próprio ferido, os direitos que exigimos, a retratação de quem nos feriu.
Renunciemos corajosamente a esses direitos e inconformações, mesmo cobertos de razões, e deixemos que o tempo e o amadurecimento, natural realizem as transformações naqueles que julgamos terem errado conosco. Façamos a nossa parte, perdoemos incondicionalmente, sem quaisquer restrições.
Texto retirado do livro:Manual Prático do Espírita de Ney Prieto Peres
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Um comentário:
Olá Angela.
Sempre há que perdoar de coração ao próximo. Muito boa leitura parabienes.
Beijos desde Guayaquil Equador.
Bons dias nos de Deus.
Atte,
Conspicuo.
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